Estudantes do ES vivem na pele desafios de pessoas com deficiência

Aluna da Escola Valéria Maria Miranda participa do projeto “Eu no seu lugar”, que convida estudantes a vivenciar desafios enfrentados por pessoas com deficiência durante o Setembro Verde. Foto: Divulgação/PMS

Caminhar vendado, tentar se locomover em cadeira de rodas ou realizar tarefas com limitações físicas. Essas foram algumas das vivências que alunos da Escola Valéria Maria Miranda, em Vila Nova de Colares, Serra, experimentaram neste mês. A iniciativa faz parte do projeto “Eu no seu lugar”, dentro da programação do Setembro Verde.

As simulações foram criadas para que os estudantes sintam, ainda que por alguns instantes, as barreiras enfrentadas diariamente por pessoas com deficiência. O objetivo é simples e direto: provocar reflexão, incentivar a empatia e fortalecer a cultura da inclusão no ambiente escolar.

Escola mobilizada pela inclusão

O projeto é fruto da parceria entre professores de Educação Física e Educação Especial, sob a coordenação de Mauro Pereira da Silva e Lucas Ferreira Neves de Souza Martin. Para a diretora Aline Poleze da Silva, o resultado tem sido transformador.

“As vivências propostas não apenas sensibilizam, mas mobilizam toda a comunidade escolar para pensar em acessibilidade como um direito de todos”, destacou.

Vozes que reforçam a empatia

O professor de Educação Especial Armstrong Almeida reforçou o sentido da ação. “É uma oportunidade da comunidade escolar perceber os desafios que há na vida cotidiana de cada um dos nossos estudantes, tanto aqui na nossa escola quanto em outros lugares”, afirmou.

Programação segue até o fim de setembro

Além do “Eu no seu lugar”, a escola preparou outras atividades que seguem até o final do mês: exibição de curta-metragens, construção de uma carta inclusiva em plataforma digital, cultivo de girassóis no jardim comunitário, instalação de faixas informativas e um café inclusivo.

As ações integram o Setembro Verde, campanha voltada à valorização e aos direitos das pessoas com deficiência, e têm mobilizado toda a comunidade escolar em torno de um tema urgente: inclusão é direito de todos.

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