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Espírito Santo está com mais de 96% dos leitos de UTI ocupados

A demanda de internações na rede pública, privada e filantrópica tem se mantido em fase de franca aceleração em todo o estado

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Em 14 Estados, 4,3 mil pacientes de covid-19 aguardam leitos. Foto: Helio FIlho/governo do ES

Leito de UTI. Foto: Helio FIlho/Governo do ES

A rede assistencial de saúde de todo o estado atende passou a atender no limite. A taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva para pacientes com o novo coronavírus, oferecidos pelos hospitais públicos do Espírito Santo, chegou a 96,11% nesta sexta-feira (26). Das 823 UTIs, 791 estão em uso. No Norte, a ocupação é de 100% dos leitos de UTI da rede pública. Os dados foram atualizados às 12h37 no Painel Covid-19 da Secretaria de Estado da Saúde.

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Durante pronunciamento na tarde desta sexta-feira, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, alertou que o estado vive um momento crítico da pandemia, com mais de 1.453 pacientes internados com quadro de doença respiratória. Apenas durante a manhã, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) atendeu 41 chamados e já atua no sistema de vaga zero – que “trata-se de recurso essencial para garantir acesso imediato aos pacientes com risco de morte ou sofrimento intenso, devendo ser considerada como situação de exceção e não uma prática cotidiana na atenção às urgências”.

Fila única

A demanda de internações na rede pública, privada e filantrópica tem se mantido em fase de franca aceleração. Em reunião com representantes das unidades de saúde privadas, o governo do Estado abordou o tema da fila única ao acesso a assistência à Saúde no Espírito Santo. Porém, segundo Nésio, o relato de todos os hospitais privados é o esgotamento da capacidade assistencial, o que significa que todos estão operando no limite.

O secretário da Saúde destacou que também foi feita uma reunião com hospitais filantrópicos, contratualizados e a rede própria, onde reforçou que o governo do Estado fará, por meio da regulamentação, o exercício da autoridade sanitária o poder de garantir a internação dos pacientes nos hospitais disponibilizados. “Nós deixamos claro que o SAMU estará autorizado a proceder com a vaga zero para poder garantir o acesso dos pacientes aos hospitais. Precisamos alcançar nesse momento o máximo de desempenho na rede assistencial”, garantiu o secretário da Saúde.