Dia a dia
Epidemiologista explica por que vacinação tem de ser em massa
“Se você comprar e se vacinar e todo seu entorno não vacinar, o vírus pode fazer uma mutação e sua vacina não servir para nada. Dinheiro jogado fora…”
A epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Ethel Maciel, defendeu na manhã desta segunda-feira (4) em suas redes sociais o uso de vacinação em massa como uma estratégia coletiva contra a covid-19.
Vacina não é remédio. Vacinação é estratégia coletiva. Se você comprar e se vacinar e todo seu entorno não vacinar, o vírus pode fazer uma mutação e sua vacina não servir para nada. Dinheiro jogado fora. Sabe por que a OMS trabalha para que todos os países se vacinem?
— Ethel Maciel, PhD – #TodosPelasVacinas💉 (@EthelMaciel) January 4, 2021
> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!
O ato de um cidadão não se vacinar foi abordado pela pesquisadora como “Dinheiro jogado fora”, já que pessoas não imunizadas poderiam gerar mutações do vírus e dificultar a imunização de quem já estaria vacinado. Para Maciel, é necessária a execução de uma imunidade coletiva.
Porque se alguém em algum lugar ficar sem vacinação, e o vírus fizer uma mudança em sua estrutura, todo os esforço será perdido. Repetindo para que todos entendam: Vacina é estratégia coletiva. Precisamos do maior número em todos os lugares vacinados. Imunidade coletiva.
— Ethel Maciel, PhD – #TodosPelasVacinas💉 (@EthelMaciel) January 4, 2021
A pesquisadora da Ufes reforça ainda a prioridade ao acesso universal às vacinas, dando disponibilidade a todos os setores da sociedade. “Ninguém se salva sozinho se não salvar todos. Essa é a lição do vírus, ou entendemos, ou afundamos juntos.”
Nossa briga deve ser acesso universal as vacinas e não "eu tenho dinheiro e posso pagar para me salvar. Ninguém se salva sozinho se não salvar todos. Essa é a lição do vírus, ou entendemos, ou afundamos juntos.
— Ethel Maciel, PhD – #TodosPelasVacinas💉 (@EthelMaciel) January 4, 2021
No dia anterior, domingo (03), a epidemiologista já havia defendido as formas de imunizantes compostas por duas doses, e reforçou que eventuais reinfecções entre as doses é comum. “Infecções entre a primeira e segunda dose são eventos esperados em uma pandemia. Eu defendo o esquema estudado nos ensaios clínicos. Duas doses.”
