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Entenda o que provocou o estrondo na ArcelorMittal

Imagens de chamas levantaram dúvidas nas redes sociais, mas a ArcelorMittal esclareceu que as cenas mostram o funcionamento de dispositivo de segurança

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Destroços na ArcelorMittal

Destroços na ArcelorMittal. Foto: Reprodução/WhatsApp

O forte estrondo que assustou moradores da Grande Vitória na tarde do último domingo (17), proveniente da unidade Tubarão da ArcelorMittal, na Serra, foi causado por uma sucessão de incidentes. Segundo a empresa, tudo começou com a queda de um cabo para-raio sobre a rede de alta tensão. A interrupção no fornecimento de energia gerou um problema mecânico no filtro do blower, o equipamento responsável pela ventilação dos altos-fornos, e isso provocou um deslocamento abrupto de ar que resultou no barulho, ouvido em várias regiões da Grande Vitória.

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A ArcelorMittal informou que, apesar do impacto sonoro, não houve incêndio, vítimas ou danos ao meio ambiente. A empresa destacou que “os equipamentos de controle operaram adequadamente e que o evento foi pontual e está sob total controle”.

Funcionamento dos dispositivos de segurança

Imagens de chamas levantaram dúvidas nas redes sociais, mas a ArcelorMittal esclareceu que essas cenas mostram o funcionamento dos bleeders, dispositivos de segurança projetados para a queima controlada de gases em casos de falha no sistema. A empresa reforçou que esses equipamentos seguiram os protocolos de segurança previstos, garantindo a estabilidade das operações.

A circulação de imagens de um carro de bombeiros também foi comentada pela empresa, que informou se tratar de equipes internas treinadas para atuar em situações emergenciais. A ArcelorMittal lamentou a “disseminação de informações alarmistas” e desmentiu rumores de feridos ou mortos, afirmando que tais informações são infundadas.

Inspeções realizadas e retomada das atividades

Após o incidente, equipes do Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) estiveram na unidade para realizar inspeções. A empresa garantiu que as operações estão sendo retomadas de forma segura e reafirmou seu “compromisso com a transparência e a segurança de seus trabalhadores, do meio ambiente e das operações industriais”.

Sindimetal-ES acompanha o caso

O Sindimetal-ES, sindicato que representa trabalhadores do setor, informou que está acompanhando de perto os desdobramentos do incidente para garantir a segurança e a integridade dos empregados da usina. O órgão cobrou transparência na apuração das causas do blackout e “a adoção de medidas rigorosas para prevenir novos episódios”.

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LEIA A NOTA DA ARCELORMITTAL NA ÍNTEGRA
A ArcelorMittal, unidade Tubarão, informa que o blackout (queda de energia) ocorrido ontem, dia 17, foi causado pela queda de um cabo para-raio sobre a rede de alta tensão. Após a interrupção no fornecimento de energia, apurações iniciais apontam que um problema mecânico no filtro do blower (soprador de ar dos altos-fornos) resultou em um deslocamento abrupto de ar causando o estrondo (barulho intenso). Apesar do barulho intenso, é importante esclarecer que não houve incêndio na área, tampouco vítimas ou desvios ambientais. Os equipamentos de controle funcionaram corretamente para este tipo de ocasião.

A empresa lamenta a disseminação de informações alarmistas e imagens que não refletem a realidade do ocorrido, incluindo mensagens infundadas sobre feridos ou mortos, que não procedem. A imagem de um carro de bombeiros, veiculada em algumas reportagens, retrata a atuação de equipes internas da própria ArcelorMittal, treinadas para garantir a segurança das operações.

Sobre as imagens que mostram chamas, esclarece que estas se referem à abertura dos bleeders, um dispositivo de segurança projetado para a queima controlada de gases em caso de falha no sistema. O equipamento funcionou exatamente como previsto, seguindo os protocolos de segurança adotados pela empresa.

Imediatamente após o incidente, o IEMA esteve na unidade para realizar inspeções, e todas as autoridades competentes foram notificadas.

A ArcelorMittal reforça que o evento foi pontual e já está completamente controlado. As operações estão retornando ao normal e sendo conduzidas com total segurança. A empresa segue comprometida com a transparência e com a segurança das pessoas, do meio ambiente e de suas operações.


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