Empresas de ônibus são investigadas por envolvimento com o PCC

Operação Fim da Linha mobilizou mais de 450 agentes nesta terça-feira (09). Imagem: Divulgação/MPSP

Duas empresas de transporte coletivo urbano de São Paulo são alvos de uma operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) que mira a lavagem de dinheiro vindo de atividades ilícitas, como tráfico de drogas e roubos, praticadas pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

São quatro mandados de prisão e 52 mandados de busca a apreensão sendo cumpridos na manhã desta terça-feira (09). Mais de R$ 600 milhões em patrimônio já foram bloqueados pela Justiça para garantir o pagamento de dano moral coletivo. Ao todo, 29 pessoas estão sendo investigadas pelo envolvimento no esquema criminoso.

A Upbus e a TW, são responsáveis pelo transporte de cerca de quase 700 mil passageiros diariamente em São Paulo, maior cidade do país. Pela prestação do serviço, as companhias receberam mais de R$ 800 milhões de remuneração da prefeitura em 2023.

Além do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do MPSP, participam da operação a Polícia Militar, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e a Receita Federal.

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