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Dia a dia

Duplicação da BR-262 será feita sem pedágio e em cinco etapas

As obras serão realizadas com recursos do Governo Federal

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A BR-262 é a principal ligação entre o Espírito Santo e o estado de Minas Gerais.  Foto: Danielli Saquetto

Ao que tudo indica, o sonho dos capixabas e motoristas de verem a duplicação da BR-262 no Espírito Santo começa a virar realidade, embora ainda um pouco distante. Na última terça-feira (13), o Ministério dos Transportes autorizou a contratação de um projeto para elaboração da obra.

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Nesta quarta-feira (14), o deputado federal Hélder Salomão (PT), em entrevista à Rádio BandNews Espírito Santo, detalhou como será feita a duplicação que vai demandar recurso da ordem de aproximadamente R$ 4 bilhões para ser concluída.

Ouça a entrevista na íntegra: 

Segundo o parlamentar, não há indicação de cobrança de pedágio, já que as obras serão realizadas com recursos do Governo Federal e sem a necessidade de concessão (pelo menos por enquanto).

“A previsão é de que o projeto seja feito em até dois anos e será elaborado em cinco módulos, a começar por Viana. O objetivo é que assim que o primeiro for concluído o Governo tenha condição de licitar o primeiro trecho, o que significa que não vamos precisar esperar dois anos para concluir todo o projeto de duplicação. Neste momento não se falou e nem se fala em pedágio”, afirmou Salomão.

Ele informou ainda que durante a reunião não foram detalhadas as divisões dos lotes, mas o primeiro deve ser a partir de Viana até o município de Marechal Floriano.

“A previsão é de que a gente possa ter essa primeira fase no segundo semestre do ano que vem. Isso significa que temos a chance de termos o início das obras de duplicação no final de 2024 ou no início do primeiro semestre de 2025. Essa é uma boa notícia porque estamos esperando essa obra há muitos anos”, declarou. 

Importante para a integração nacional, a BR-262 é uma rodovia transversal que liga Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Tem papel fundamental na logística capixaba, pois conecta áreas destinadas à pecuária, à agricultura e à mineração, além de polos industriais e comerciais aos portos capixabas.

Pela via, é transportada rumo aos portos capixabas boa parte do café exportado pelo Espírito Santo e pela região de Manhuaçu, em Minas Gerais. O mesmo acontece com hortifrutigranjeiros que suprem os mercados da Grande Vitória.