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Drones podem ser usados para fiscalizar focos de dengue no ES

A tecnologia já tem sido usada para encontrar foco de dengue em Vitória, Castelo e Jerônimo Monteiro

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Mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue pousado na pele de uma pessoa

Mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue. Foto: FreePik

Com 25.276 casos de dengue notificados e dois óbitos confirmados até o último dia 17, o Espírito Santo decretou nesta quarta-feira (21) Situação de Emergência em Saúde Pública. A medida vai possibilitar o uso de drones como mais um reforço no combate ao mosquito Aedes aegypti em todos os municípios do estado.

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Em entrevista à BandNews FM Espírito Santo, o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, anunciou a possibilidade do uso de drones para auxiliar a partir da captura de imagens aéreas dos quintais das casas e terrenos com possíveis focos de dengue.

O drone consegue mapear áreas onde os agentes não conseguem acessar, como casas que estão fechadas ou que os donos impedem o acesso dos profissionais. A tecnologia já tem sido usada para encontrar foco de dengue em Vitória, Castelo e Jerônimo Monteiro.

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O subsecretário ressaltou que o equipamento estará disponível para todas as cidades do estado no combate de foco de dengue. Cabe a Defesa Civil Municipal solicitar o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) de Arboviroses.

“O decreto de Situação de Emergência permite a celeridade nesse tipo de resolução. Caso os municípios achem oportuno, os drones estarão disponíveis para eles combaterem foco de dengue. É uma ação importante que facilita o monitoramento de locais de difícil acesso. A tecnologia faz um mapeamento mais rápido do que a visita dos agentes de saúde”, explicou o subsecretário.

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O drone sobrevoará os locais que apresentam maior incidência da doença e fará a captura de imagens para identificação de situações de risco, como terrenos baldios, casas onde exista acúmulo de água em objetos que possam servir como criadouros do transmissor da dengue, zika e chikungunya. A partir das imagens, será feito um plano de acesso e roteiro para vistoria dos imóveis mapeados pelos agentes para identificarem possíveis criadouros e fazerem a eliminação.

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