Defesa Civil vistoria Sesc Glória após queda de parte da fachada

Sesc Glória, no Centro de Vitória. Foto: Reprodução

O Centro Cultural Sesc Glória, no Centro de Vitória, passou por uma vistoria da Defesa Civil na manhã desta segunda-feira (7), após o desabamento de parte da fachada do edifício durante o forte temporal que atingiu a cidade no domingo (6). De acordo com os técnicos, não há necessidade de interdição do imóvel, mas o entorno permanece parcialmente bloqueado por segurança.

A administração do Sesc informou que a equipe de engenharia do Sesc Espírito Santo já iniciou os reparos estruturais na área atingida. Uma manta de proteção foi instalada para evitar que novos fragmentos da fachada se soltem. Também está em andamento a contratação de uma empresa especializada para a montagem de andaimes, o que vai garantir mais segurança para pedestres e motoristas que circulam próximo ao prédio.

Causa do desabamento ainda está sendo apurada

Inicialmente, havia a suspeita de que a queda da estrutura estivesse relacionada a uma descarga elétrica, devido ao forte clarão e estrondo registrados no momento do incidente. No entanto, após nova análise, essa hipótese foi descartada. Os engenheiros explicam que o prédio possui um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas e está cercado por para-raios, o que reduz significativamente a chance de o desabamento ter sido provocado por um raio.

A administração do Sesc Glória reforçou que as equipes técnicas seguem empenhadas na apuração das causas exatas do ocorrido. “Os profissionais estão no local, trabalhando para realizar os reparos com agilidade e segurança”, diz o comunicado.

Rua lateral segue interditada

Apesar de o prédio ter sido liberado para uso, a Rua Marcelino Duarte, que fica ao lado do teatro, segue bloqueada para a circulação de veículos e pedestres. A medida é preventiva e tem o objetivo de preservar a integridade física de quem transita pela região.

Ainda nesta segunda-feira (7), uma nova vistoria será realizada por engenheiros e técnicos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), como parte do processo de avaliação da estrutura do prédio histórico.

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