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Chuva provoca inundação em Castelo. Veja os vídeos

Defesa Civil Municipal orienta a população para risco de alagamentos. Em janeiro, mais de 3,6 mil deixaram suas casas também por conta das chuvas

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Ruas do centro de Castelo estão alagadas nesta quinta-feira. Foto: Reprodução

Ruas do centro de Castelo estão alagadas nesta quinta-feira. Foto: Reprodução

Mais uma vez, os moradores de Castelo, na região Sul do Espírito Santo, são obrigados a encarar alagamentos em decorrência das fortes chuvas que atingem a cidade. Em janeiro, mais de 3,6 mil pessoas deixaram suas casas por conta de enchentes.

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Nesta quinta-feira (10), a Defesa Civil percorreu as ruas do município para alertar a população sobre o risco de alagamento.

Nas redes sociais, moradores lamentaram a situação. “Mais uma vez não”, publicou uma internauta. “Gente, estou assustada. Está enchendo muito rápido”, disse a moradora que acompanhava o nível da água subindo pelas ruas. Veículos que tentavam ultrapassar as enchentes acabaram ilhados. Nem mesmo uma caminhonete foi capaz de ultrapassar a barreira de água.

Cachoeiro de Itapemirim

Nesta manhã, moradores de Cachoeiro de Itapemirim já se preparavam para os alagamentos. Em um vídeo da TV Cachoeiro, é possível ver o nível do rio Itapemirim já próximo do seu limite.

Segundo o cinegrafista, uma hora antes da gravação a água estava mais baixa. “A enchente é eminente. O rio Itapemirim está recebendo água das cidades de Castelo e Alegre, regiões que já estão inundadas”, disse.

Chuvas de janeiro

No início do ano, em janeiro, o prefeito de Castelo, Domingos Fracaroli, afirmou que 70% do município ficou ilhado após a água atingir a marca de oito metros de altura. “A água subiu demais, deu muito prejuízo”, disse na ocasião em entrevista à rádio BandNews FM.

Comunidades de Monte Pio, Fazenda da Prata, Ipê, Apeninos, São Cristóvão, Pedregulho, Patrimônio do Ouro, Córrego do Ubá e Córrego da Prata foram as mais atingidas.

No total, 30 municípios capixabas tiveram desalojados ou desabrigados por conta das chuvas no mês de janeiro. Mais de 14 mil pessoas foram obrigadas a deixas suas casas. À época, o governador Renato Casagrande estimou um prejuízo de R$ 500 milhões para reconstruir as cidades atingidas.