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ChatGPT: as profissões mais afetadas pela Inteligência Artificial

Segundo uma pesquisa, a utilização de sistemas inteligentes irá sim impactar no mercado, podendo concluir tarefas em metade do tempo

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O ChatGPT é capaz de reduzir o tempo gasto por humanos para realização de uma tarefa em pelo menos 50%. Foto: Matheus Bertelli/Pexels

O ChatGPT é capaz de reduzir o tempo gasto por humanos para realização de uma tarefa em pelo menos 50%. Foto: Matheus Bertelli/Pexels

Desde seu surgimento, o ChatGPT trouxe alguns questionamentos e preocupações. Muitas pessoas passaram a se perguntar se a nova tecnologia impactaria em sua profissão ou se poderia substituir os humanos. Segundo um estudo da OpenAI, empresa desenvolvedora do chatbot inteligente ChatGPT, a utilização de sistemas inteligentes como esse irá sim impactar, podendo concluir tarefas em metade do tempo que um ser humano leva para realizá-las.

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A pesquisa analisou a exposição de diferentes ocupações às capacidades dos chatbots inteligentes, considerando características como aprendizagem de linguagem, tradução, resumo e criação de códigos de computador.

A partir da lista de incumbências de várias profissões, os pesquisadores avaliaram quais delas poderiam ser realizadas de forma mais eficiente pela inteligência artificial dos chatbots, classificando as profissões de acordo com a exposição ao robô inteligente. As ocupações relacionadas à programação e escrita foram consideradas as mais suscetíveis à automação, com 100% das tarefas passíveis de serem realizadas pelo ChatGPT:

  • 100%: contabilista e auditor, matemático, jornalista , assistente administrativo, secretário jurídico;
  • 90 e 100%: engenheiro de blockchain (97,1%), secretário de correspondência (95,2%), taquígrafo e legendadores (92,9%) e revisor (90,9%);
  • Abaixo de 90%: pesquisador de mercado (84,4%), intérprete e tradutor (82,4%), especialista em relações públicas (80,6%) e escritor (82,5%).

O estudo aponta que profissões com maiores salários possuem mais probabilidade de serem automatizadas. No entanto, a sobrevivência de alguns postos de trabalho manuais está relacionada ao alto custo da robótica e as normas sociais. Além disso, em alguns lugares há preferência pelo atendimento humano em detrimento da automatização.

Carl Frey, pesquisador da Universidade de Oxford e especialista em automação de trabalho, explica que em alguns países a automatização por robôs é muito cara e acaba valendo mais a pena manter um humano no trabalho.

De acordo com o estudo a automação de tarefas é inevitável. A adaptação a essas mudanças tecnológicas dependerá da capacidade dos profissionais de se atualizarem e se reinventarem para continuarem relevantes no mercado de trabalho.

Há motivos para se preocupar?

Existem limitações no estudo, pois ele leva em conta o desenvolvimento de softwares para a realização de tarefas baseados no ChatGPT. Portanto, ele excede as capacidades do sistema. Além de ser limitante definir as profissões por suas tarefas.

Segundo especialistas, as mudanças são inevitáveis de acontecer, porém a eliminação imediata de ocupações é difícil de ocorrerem. O profissional precisa estar atualizado sobre as tecnologias e aprender a trabalhar com elas. Estudiosos acreditam que as novas tecnologias como o ChatGPT devem fazer com que os humanos se concentrem mais em suas atividades humanas – como a empatia, liderança e conexão humana -, além de trabalharem mais sua criatividade e originalidade.


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