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Dia a dia

4 mil pessoas não são encontradas para cirurgias eletivas no ES

No primeiro semestre deste ano, já foram realizadas cerca de 80 mil cirurgias, superando os números do mesmo período do ano passado, que ficaram entre 63 e 64 mil

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Um médico calçando luvas para começar a realizar cirurgias

Cirurgias. Foto: FreePik

De 15 a 18 mil pessoas estão na fila para cirurgias eletivas no Espírito Santo, e cerca de 4 mil delas não foram encontradas. Para enfrentar essa situação, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está realizando uma campanha para que os pacientes façam o recadastramento nas unidades básicas de saúde.

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De acordo com o subsecretário de Estado de Atenção à Saúde, Tadeu Marino, os pacientes entram na fila de cirurgia após passarem pela unidade básica de saúde, onde realizam os exames e recebem o diagnóstico. Posteriormente, são encaminhados para um dos 35 hospitais filantrópicos, municipais ou estaduais no Espírito Santo, onde recebem a guia de internação e são chamados para realizar a cirurgia.

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Em comparação com o ano passado, houve um aumento significativo no número de cirurgias realizadas. No primeiro semestre deste ano, já foram realizadas cerca de 80 mil cirurgias, superando os números do mesmo período do ano passado, que ficaram entre 63 e 64 mil. No total, o estado fechou o primeiro semestre com mais de 70 mil cirurgias, um aumento de 27% em relação ao ano anterior.

As cirurgias mais procuradas são as gerais, como as de vesícula e hérnia, seguidas pelas ginecológicas, ortopédicas e vasculares. No entanto, as campeãs de demanda são as cirurgias oftalmológicas, especialmente as de catarata. No ano passado, foram realizados cerca de 48 mil procedimentos oftalmológicos, e este ano já foram contabilizadas 78 mil cirurgias, metade delas de catarata.

Para viabilizar essas cirurgias, o governo estadual investiu cerca de 90 milhões de reais, com recursos provenientes do mutirão de cirurgias do governo federal e do próprio estado. O acesso é gratuito para todos os pacientes através do Sistema Único de Saúde (SUS).

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O secretário destaca a importância do recadastramento dos pacientes nas unidades de saúde. “Recebemos notificações de pacientes que aguardam cirurgias há anos, mas ao verificar, descobrimos que não estão cadastrados na regulação do estado. Muitos não são encontrados porque os contatos não estão atualizados”, explica. A campanha de recadastramento visa garantir que os pacientes possam ser localizados e atendidos em tempo hábil.

O SUS é universal, integral e gratuito, atendendo a todos os cidadãos, independentemente da renda. Aproximadamente 70 a 80% da população do Espírito Santo depende exclusivamente do SUS, o que torna ainda mais crucial a atualização dos dados cadastrais para que todos possam receber o atendimento necessário.

A Secretaria de Saúde reforça a necessidade de os pacientes procurarem a unidade básica de saúde onde iniciaram o atendimento para verificar e atualizar seus dados. Isso garantirá que possam ser chamados para a realização das cirurgias de forma eficaz e dentro do prazo estipulado.


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