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Kauã e Joaquim: advogado abandona defesa e júri é adiado

Agora, o ex-pastor indica um outro advogado ou a Justiça nomeia um defensor público para ele

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Ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves, acusado estuprar e matar os irmãos Joaquim Alves e o enteado Kauã Butkovsky. Foto: Arquivo Pessoal

 

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O juri popular do ex-pastor Georgeval Alves, acusado de matar o filho de 3 anos e o enteado, de 6, que aconteceria nesta segunda-feira (3), foi adiado após o advogado abandonar a defesa do réu. Ele alega falta de segurança para fazer o júri.

Agora, o ex-pastor indica um outro advogado ou a Justiça nomeia um defensor público para ele.

O crime aconteceu em 2018 na casa da família, em Linhares, Norte do estado. Ele é o único acusado. As crianças morreram queimadas dentro da residência, em um incêndio provocado por ele. Georgeval será julgado pelos crimes de duplo homicídio qualificado, estupro de vulnerável e tortura.

A Polícia Militar chegou a reforçar o policiamento no fórum e no deslocamentos de todas as partes envolvidas no júri. Não há previsão para um novo julgamento.

COMO DEVE ACONTECER O JURI

Ao todo serão ouvidos 15 testemunhas e cinco peritos prestarão esclarecimentos. O plenário do fórum de Linhares possui 107 assentos, dos quais 25 serão reservados para os jurados.

Georgeval Alves Gonçalves será levado a julgamento, sob acusação da prática dos crimes de homicídio qualificado, estupro de vulnerável e tortura contra as duas crianças

Normalmente a sessão do júri tem início com a análise, pelo juiz-presidente, de casos de isenção, dispensa de jurados e pedidos de adiamento, se houver.

Em seguida, o magistrado sorteia os jurados e compõe o conselho de sentença, para dar início, então, à instrução plenária, quando serão ouvidas as testemunhas de acusação, as testemunhas de defesa e será interrogado o acusado.

Encerrada a fase de instrução, será concedida a palavra ao Ministério Público para fazer a acusação. Logo depois, a defesa fará uso da palavra. “O tempo destinado à acusação e à defesa será de uma hora e meia para cada, de uma hora para a réplica e outro tanto para a tréplica”.

Concluídos os debates entre acusação e defesa, o presidente perguntará aos jurados se estão habilitados a julgar ou se necessitam de outros esclarecimentos. Não havendo nenhum empecilho, o juiz conduzirá os jurados, o membro do MPES, o assistente e o defensor à sala especial de votação e prosseguirá à fase de questionamento e votação.

RELEMBRE O CASO

O crime aconteceu no dia 21 de abril de 2018, na residência onde a família morava no Centro de Linhares. As crianças morreram após terem sido abusadas sexualmente e queimadas vivas. Elas estavam em casa, com o ex-pastor. A mãe das crianças estava em Minas Gerais com o filho mais novo do casal.

Sete dias após o crime o ex-pastor foi preso, ainda durante o inquérito policial. Ele permanece o Centro de Detenção Provisória de Viana 2, na Grande Vitória.


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