“Carro voador” dá novo passo para virar realidade em 2026

O carro voador está previsto para ser lançado em 2026. Foto: Divulgação (Eve)

Quem passa horas no trânsito provavelmente já pensou em ter um carro voador para fugir dos congestionamentos. E essa é uma realidade que não está começando a sair do papel, ou melhor, das estudos tecnológicos.

Este mês, a Eve Air Mobility, empresa que desenvolve o projeto de um “carro voador”, realizou completou a fase de teste em um túnel de vento para verificar a eficiência da aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL).

Os testes, que foram realizados em um túnel de vento perto de Lucerna, Suíça, utilizaram um modelo em escala do eVTOL da Eve que está programado para entrar em serviço em 2026.

Os testes em túnel de vento são uma importante ferramenta de engenharia utilizada no desenvolvimento de uma aeronave, que permitem monitorar o fluxo de ar sobre e ao redor do veículo, além de de suas partes individuais.

Eles também são usados para medir as forças aerodinâmicas e as diferentes situações que atuam sobre o veículo, permitindo que a equipe avalie sua elevação, eficiência, e as qualidades e desempenho do voo.

Durante a fase de teste, a empresa investigou e validou componentes como fuselagem, rotores, asa, cauda e outras superfícies se comportariam em voo.

“A conclusão dos testes em túnel de vento representa um marco de engenharia fundamental no desenvolvimento do nosso eVTOL”, disse Luiz Valentini, vice-presidente de tecnologia da Eve Air Mobility.

Segundo ele, as informações que obtivemos durante esta fase do desenvolvimento vai ajudar a produzir e certificar um eVTOL aerodinâmico e eficiente que será usado para uma variedade de missões de mobilidade aérea urbana.

Mas como será esse carro do futuro? A empresa explica que será 100% elétrico, alcance de 100 quilômetros), que permite uma variedade de missões de mobilidade aérea urbana.

A aeronave apresenta uma configuração de decolagem + cruzeiro (Lift + Cruise) com rotores dedicados para voo vertical e asas fixas para voar em cruzeiro, sem a necessidade de componentes para a transição durante o voo. A aeronave será pilotada no lançamento, mas projetada para operações autônomas no futuro.