Dia a dia
Capixaba viaja de carro e, após dois anos, chega ao Alasca
Nos dois últimos anos, o capixaba percorreu 65 mil quilômetros, passou por 16 países e, finalmente, chegou ao Alasca nesta quarta-feira (3)
Quem não sonha em largar tudo e sair viajando pelo mundo? Foi exatamente isso que o engenheiro eletricista Thiago Mariani, de 34 anos, fez. Há cinco anos, ele abandonou o emprego em uma empresa multinacional para colocar o pé na estrada. Nos dois últimos anos, o capixaba percorreu 65 mil quilômetros, passou por 16 países e, finalmente, chegou ao Alasca nesta quarta-feira (3).
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Até chegar ao Alasca, o capixaba enfrentou desafios e aproveitou cada país em que esteve. “Visitei o Caribe, surfei na onda esquerda mais longa do mundo, subi um vulcão ativo, vi um vulcão em erupção, visitei lagos congelados e rios azuis, e inúmeras geleiras. Também rolou esqui bunda em um vulcão ativo na Nicarágua.”
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Durante a viagem, Thiago adotou uma cachorrinha da raça Husky Siberiano, a Ela, na Colômbia, e juntos seguem explorando e desbravando o mundo, criando memórias inesquecíveis e fortalecendo uma linda amizade. Para Mariani, a jornada pela América Central ficou mais alegre com a presença da companheira fiel.
Em abril deste ano, já no Canadá, Thiago deu meia volta e voltou ao Espírito Santo para acompanhar e fotografar o nascimento da sobrinha Luiza. Depois de um mês com a família e a afilhada recém-nascida, o jovem voltou para o Canadá, de onde seguiu viagem para o Alasca com a Ela. A dupla chegou ao destino nesta quarta-feira (3).
COMO COMEÇOU A VIAGEM
Aos 25 anos, o capixaba deixou Vila Velha para ser trainee em uma empresa ferroviária em Belo Horizonte. Foram anos de dedicação até se tornar supervisor. Cansado da rotina e do estresse do trabalho corporativo, Thiago trocou o conforto que o bom salário trazia por uma grande aventura e novas experiências.
“Eu sempre fui inquieto. Minha fascinação é conhecer novas culturas, aprender novas línguas e me jogar em novas aventuras. O mundo corporativo já não me preenchia mais. Eu sentia que só vivia para trabalhar. Cansei de uma vida de ganhar muito dinheiro e pagar contas. Eu quero é ter novas experiências”, disse o jovem.
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O plano era viajar pela Oceania, Ásia, Europa, África e Américas. E do outro lado estavam os planos do universo. Em uma de suas muitas viagens nos últimos quatro anos sem destino, na Nova Zelândia, o capixaba se apaixonou e noivou. E, adivinha, o sonho da companheira era conhecer a América do Sul.
“Fiquei dois anos na Nova Zelândia. Estava lá quando veio a pandemia do coronavírus. E então fiquei. Me apaixonei e todos os meus planos mudaram. Trouxe ela para o Brasil. Ela veio conhecer o Espírito Santo. E então decidimos comprar um carro para viajar pela América do Sul”, lembra.
Nesses últimos anos de viagem, o capixaba reafirmou a certeza de viver apenas com o necessário — “trabalhar para viver, e não viver para trabalhar”. Na estrada, Thiago foi garçom, bartender, tratador de cavalos, professor de yoga e até gerente de retiro de yoga. E ainda tem tempo para atendimentos online de seu programa de Expansão Pessoal.
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Foi quando Ofélia, uma Toyota SW4, entrou na vida de Thiago. Em duas semanas, o veículo foi transformado em uma espécie de casa com cama, geladeira, fogão e todo o resto necessário. No dia 4 de maio, o casal caiu na estrada rumo a novas aventuras e experiências.
Eles percorreram várias cidades do país e boa parte dos países da América do Sul. No Peru, novamente os planos mudaram. O noivado acabou, mas a viagem vai continuar. Thiago seguiu com Ofélia rumo ao Alasca.
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