Briga entre Richarlison e amigo de Bolsonaro por mansão ganha novo episódio

A disputa pela posse de uma mansão na deslumbrante Ilha Comprida, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, envolvendo o jogador Richarlison, seu sócio e o advogado de Brasília Willer Tomaz, um aliado de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), ganhou um novo desdobramento. A decisão parece favorecer o atacante do Tottenham (Inglaterra) e da Seleção Brasileira.

Em 2020, a empresa Sport 70, de propriedade de Richarlison, adquiriu a ilha. No entanto, em 2022, Willer Tomaz obteve a posse do imóvel por meio de uma liminar concedida pelo judiciário, em uma situação considerada suspeita.

Em maio de 2023, um ano após o início das controvérsias envolvendo a mansão, o juiz titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Angra dos Reis, Ivan Pereira Mirancos Júnior, põe fim às brechas legais que permitiram a Willer Tomaz obter a liminar.

O magistrado decidiu extinguir a ação inicial movida pela empresa M Locadora, que detinha o registro de direito de uso da ilha desde 1990. A M Locadora solicitava a reintegração de posse da propriedade contra a empresa de Richarlison, a Sport 70, e a Yta Consultoria Mercadológica e Industrial.

A decisão do juiz derruba os argumentos iniciais do processo, o que provavelmente resultará na perda de relevância da ação em tramitação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na qual Tomaz obteve a liminar.

A decisão da comarca de Angra dos Reis foi proferida em 8 de maio. O documento será encaminhado ao gabinete do desembargador Adriano Celso Guimarães, responsável pelo caso no TJRJ. O magistrado irá deliberar sobre a perda de relevância do processo e se a mansão, avaliada em R$ 10 milhões, retornará à empresa de Richarlison e ao seu sócio, que detém 25% da propriedade.