Bondinho, letreiro e café. Veja o projeto do Morro do Moreno

Letreiro deve ser instalado na Testa da Macaca, no Morro do Moreno, em Vila Velha. Foto: Reprodução

O Morro do Moreno promete se tornar um verdadeiro centro de turismo e lazer de Vila Velha. De acordo com o projeto da prefeitura, o ponto turístico vai receber a instalação de cafeteria, letreiro, mirantes, um receptivo e até um bonde (funicular).

Nesta quinta-feira, 23 de maio, para comemorar o aniversário da cidade, o prefeito Arnaldinho Borgo, ao lado do governador do Estado, Renato Casagrande, vai anunciar entregas e ordens para licitar grandes obras em Vila Velha, incluindo investimentos para o Morro do Moreno.

Pelo projeto que a reportagem do ES360 teve acesso em primeira mão, o letreiro será instalado no alto da região conhecida como “testa da macaca”. Turistas e capixabas vão poder tirar fotos e ainda apreciar a vista para a Terceira Ponte e o Convento da Penha. O bondinho terá duas estações que vão ser interligadas para o passeio pelo morro.

Serão construídos ainda quatro mirantes que terão vista para a Praia da Costa e também para o município de Vitória. Pela proposta, o morro também vai abrigar uma cafeteria e uma área coberta de convivência com banheiros. Na entrada será construído um receptivo com local de informações de turismo.

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HISTÓRIA DO MORRO DO MORENO

O Morro do Moreno inseria-se no contexto geodésico da Sesmaria Fazenda da Costa. Na sua base estava localizada a sede da Fazenda da Costa de Vasco Fernando Coutinho, e tinha as seguintes dimensões: 15 léguas de comprimento, do Morro até a Barra do Jucu, e 3 léguas de largura, da faixa litorânea para o interior (sentido leste-oeste).

A versão mais conhecida sobre a origem do nome deste morro remonta ao início da colonização do Espírito Santo, pois o Morro do Moreno era usado como posto de observação com o objetivo de assegurar a defesa de Vila Velha e Vitória dos ataques de navios corsários. Vasco Fernandes Coutinho nomeou o colono João Moreno, como o responsável pela observação e também pela plantação no local, passando a ser denominado desde os primórdios da ocupação de Morro do Moreno. Posteriormente serviu de Posto Semafórico com um sistema de sinalização para entrada de navios na Baía de Vitória, que funcionou até as primeiras décadas do século XX.

O local foi desmembrado da antiga Sesmaria da Fazenda da Costa, para Delfino Antônio Pereira e vendido a Ignácio Martins de Jesus Leal em 03 de dezembro de 1888. A única filha do proprietário, Angelina Martins da Silva Leal, vendeu a propriedade que incluía o Morro do Moreno à Miguel Manoel de Aguiar em 25 de maio de 1929.

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