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Bebê sofre queimaduras em hospital; profissionais são afastados

Bebê sofreu queimadura no pé após procedimento improvisado em hospital da Serra e passou por cirurgia no Hospital Infantil

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Pé do bebê apresenta queimaduras graves após procedimento realizado no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra

Pé do bebê apresenta queimaduras graves após procedimento realizado no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra. Foto: Reprodução/Instagram

Um bebê recém-nascido sofreu queimaduras no pé dentro do Hospital Jayme Santos Neves, na Serra, e precisou ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital Infantil de Vitória. O caso ocorreu no dia 19 de agosto, apenas horas após o parto.

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Segundo a mãe, que divulgou o ocorrido nas redes sociais, José nasceu saudável às 6h da manhã, mas foi levado a um berço aquecido por estar com a temperatura corporal levemente abaixo do ideal. Nesse momento, uma enfermeira teria utilizado um método improvisado: esquentou um algodão em uma lâmina em brasa e colocou dentro da meia do bebê.

O procedimento provocou queimaduras graves. A avó percebeu o choro intenso e um forte cheiro de queimado, retirando a meia e o macacão a tempo de evitar ferimentos ainda mais extensos.

Cirurgia e estado de saúde

José está internado no Hospital Infantil, onde passaria nesta sexta-feira (22) por cirurgia para avaliação da profundidade da queimadura e definição do tratamento. A mãe relata dificuldades para amamentar e descansar, já que o bebê permanece em observação na UTIN e ainda não há previsão de alta.

Impacto emocional para a família

Em sua publicação, a mãe desabafou sobre a mudança brusca de rotina após o nascimento: “Meu filho nasceu bem e horas depois prejudicaram nossas vidas de uma forma terrível. Estou de resguardo, mas sem poder descansar nem amamentar como deveria, porque ele está na UTI.”

Investigações em andamento

Após a repercussão do caso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) determinou o afastamento preventivo dos profissionais envolvidos e abriu um relatório de auditoria, com prazo de 30 dias para ser concluído.

O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) também iniciou procedimentos internos para acompanhar o caso. O órgão informou que poderá instaurar processo administrativo, caso sejam confirmadas irregularidades, garantindo apuração ética e técnica da conduta profissional.

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