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Após pagers, walkie-talkies explodem no Líbano e deixa nove mortos

Na última terça (17), pagers de membros do Hezbollah também foram explodidos, deixando nove mortos e mais de 2,7 mil feridos

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Walkie-talkies de membros do Hezbollah foram explodidos. Foto: Reprodução

Walkie-talkies de membros do Hezbollah foram explodidos. Foto: Reprodução

Após as explosões de pagers de membros do Hezbollah, que resultaram na morte de 12 pessoas na terça-feira (17), o grupo voltou a ser alvo de novos atentados nesta quarta-feira (18) em Beirute e no sul do Líbano. Desta vez, explosões em aparelhos de comunicação, como walkie-talkies, causaram a morte de nove pessoas e deixaram mais de 300 feridos.

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As explosões mais recentes atingiram walkie-talkies adquiridos pelo Hezbollah há cinco meses, junto com os pagers que explodiram no dia anterior. Segundo informações do G1, o walkie-talkie, inventado durante a Segunda Guerra Mundial, permite a troca de mensagens de voz por meio de ondas de rádio.

Há relatos de que os novos incidentes ocorreram durante os funerais das vítimas do primeiro ataque, e que sistemas de energia solar em várias residências de Beirute também explodiram. Imagens registradas por moradores mostram focos de incêndio após as explosões.

Explosão de pagers

Uma sequência de explosões de pagers — dispositivos usados antes dos celulares para o recebimento de mensagens — matou nove pessoas e deixou 2.750 feridos nesta terça-feira (17), no Líbano. Os aparelhos eram utilizados por membros do grupo extremista Hezbollah, que, junto ao governo libanês, acusou Israel de realizar uma ação coordenada.

Segundo a Al Jazeera, os pagers teriam sido hackeados. Esses dispositivos foram adotados após o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, solicitar a seus combatentes, especialmente aqueles na fronteira sul com Israel, que deixassem de usar smartphones, devido à capacidade de infiltração de Israel nesses aparelhos.

Após o incidente, o governo libanês pediu à população que descartasse imediatamente seus pagers, conforme noticiado pela agência iraniana Irna. A Cruz Vermelha Libanesa mobilizou mais de 50 ambulâncias e 300 equipes de emergência para socorrer as vítimas. Um representante do Hezbollah, que falou à Reuters sob condição de anonimato, classificou as explosões como “a maior falha de segurança” do grupo em quase um ano de guerra com Israel.


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