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Dia a dia

A chuva do Rio de Janeiro pode chegar ao Espírito Santo?

Uma frente fria vai se deslocar em direção ao Espírito Santo nos próximos dias, intensificando as instabilidades no estado

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Uma mulher no ponto de ônibus com uma sombrinha para se proteger da chuva. Foto: Pixabay

Chuva intensa. Foto: Pixabay

As fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro no fim de semana levantam a preocupação sobre a possibilidade de atingirem o Espírito Santo. Um balanço parcial indica mais de 12 óbitos, 9 mil desalojados, 300 desabrigados e um total de mais de 15 mil pessoas afetadas. Segundo o Climatempo, nesta quinta-feira (18), uma área de baixa pressão nas proximidades do Sudeste do Brasil originará uma frente fria que vai se deslocar em direção ao Espírito Santo nos próximos dias, intensificando as instabilidades no estado.

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A partir de sexta-feira (19), a chuva alcançará a metade Sul do estado, incluindo Vitória, iniciando de forma isolada durante a tarde. No sábado (20), a precipitação será generalizada em todo o estado, começando com sol pela manhã, calor intenso à tarde e chuva no período vespertino.

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No domingo (21), embora a frente fria já esteja em alto mar, a presença de uma área de baixa pressão sobre o Espírito Santo e um cavado meteorológico resultarão em nuvens carregadas. A chuva se intensificará pela manhã, prolongando-se até a noite, com intervalos de melhoria.

Na segunda-feira (22), o Climatempo prevê muita nebulosidade, com possibilidade de chuva a qualquer momento, embora o volume seja menor em comparação ao domingo. As temperaturas diminuem em todas as regiões.

CHUVA DE VERÃO

As chuvas que atingiram o Rio de Janeiro neste fim de semana são típicas do verão na região e foram previstas, de acordo com o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet/Rio), Thiago Sousa. “Avisos e notícias foram publicados”. As chuvas causaram a morte de 12 pessoas e pelo menos 600 desalojadas, além de alagamentos e diversos danos materiais.

Segundo Sousa, na última quinta-feira (11), o Inmet emitiu um alerta para a ocorrência de grandes volumes de chuva nos próximos dias em áreas da Região Sudeste devido ao aumento da convergência de umidade sobre esta área. “Conforme foi chegando o sábado, essa região de maior atuação do sistema foi sendo atualizada e aí chegou-se na região serrana na manhã de sábado”, diz.

A área com maior risco apontada no alerta era a região serrana. Por conta de fenômenos meteorológicos, a chuva acabou sendo direcionada mais para região da Baixada Fluminense e zona norte do Rio, que, de acordo com Sousa, estava apontada com zona de perigo “Como estamos no verão, as atualizações da previsão são constantes e diárias. Então essa área ela foi sendo atualizada com os avisos de meteorologia que são divulgados no nosso portal dia a dia, todo dia ou então em qualquer momento também está lá sendo atualizado e foi mudando as áreas de previsão”, acrescenta.

De acordo com Sousa, as chuvas são comuns nesta época do ano. “A gente está começando o verão e são esperadas essas chuvas de verão. Esse grande volume de chuvas acontece normalmente, verão após verão”, diz Sousa, que acrescenta: “É totalmente normal e esperado que essas chuvas ocorram ao longo da estação. Em janeiro é isso que acontece mesmo. O que ocorreu foi uma chuva muito intensa no curto intervalo de tempo, uma chuva muito volumosa, concentrada principalmente na zona norte da cidade, aqui do Rio, e a Baixada Fluminense”.

Sousa explica que a chuva que atingiu o Rio de Janeiro é a mesma que atingiu o estado de São Paulo, causando também destruição e mortes.

A chuva, cujo volume é o recorde registrado este ano, ocorreu de forma desigual no estado. De acordo com o Inmet, a estação da Vila Militar, na zona oeste da cidade do Rio, registrou um volume de 152 milímetros. Em Jacarepaguá, também na zona oeste, o volume registrado foi 126 milímetros. Na estação do Forte de Copacabana, na zona sul da cidade, foi registrado um volume de 49,8 milímetros, três vezes menor que o da Zona Oeste.


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