Dia a dia
5 cidades do ES estão no ranking das 10 mais chuvosas do Sudeste
A presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) foi determinante para os altos volumes registrados no estado
Cinco cidades do Espírito Santo estão entre as dez que mais registraram chuvas no Brasil nos primeiros dez dias de janeiro de 2025, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) foi determinante para os altos volumes registrados no estado.
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Serra lidera entre as cidades capixabas, com 333,9 mm de chuva acumulada no período, ocupando a terceira posição no ranking nacional. Em seguida, aparecem Santa Maria de Jetibá (257,3 mm), Santa Teresa (250,6 mm), Alegre (235,8 mm) e Castelo (224,0 mm), esta última empatada com Paraty, no Rio de Janeiro.
Lista das cidades
Peruíbe (SP) 358,3 mm
Ipatinga (MG) 343,8 mm
Serra (ES) 333,9 mm
Itariri (SP) 315,1 mm
Unaí (MG) 304,8 mm
Santa Maria de Jetibá (ES) 257,3 mm
Santa Teresa (ES) 250,6 mm
Alegre (ES) 235,8 mm
Manhumirim (MG) 224,8 mm
Paraty (RJ) e Castelo (ES) 224,0 mm
Chuvas no Espírito Santo
Tradicionalmente, janeiro é um mês de intensas precipitações no Sudeste, especialmente em estados como Minas Gerais e Espírito Santo. A combinação do calor, alta umidade e a influência da ZCAS favorecem a formação de nuvens carregadas, responsáveis por temporais.
Cinco distribuidoras e um bar são fechados na Serra
Os volumes registrados no Espírito Santo superaram a média histórica de chuva para janeiro, que varia entre 140 mm e 220 mm na maior parte do estado. Além das cidades no topo do ranking, outros municípios capixabas, como Muniz Freire, Ibitirama, Venda Nova do Imigrante, Aracruz e Linhares, também registraram acumulados superiores a 200 mm.
Quando a chuva vai parar?
De acordo com a Climatempo, a atuação da ZCAS deve se enfraquecer a partir desta terça-feira (14). Isso reduzirá as chuvas persistentes sobre o Espírito Santo, mas ainda haverá pancadas fortes de maneira pontual. A partir de quinta-feira (16), um sistema de alta pressão atmosférica deve diminuir a nebulosidade, permitindo períodos de sol e ajudando na evaporação da água acumulada.
Apesar da trégua esperada, o solo encharcado mantém o risco de deslizamentos em áreas vulneráveis. A população deve continuar em alerta para evitar novas tragédias.
O verão no Brasil está apenas começando, e novos episódios de ZCAS podem ocorrer nos próximos meses, especialmente em fevereiro e março, segundo os meteorologistas.
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