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A força do voluntariado da Igreja Cristã Maranata

Unidos a serviço de Deus, dois pastores e duas integrantes compartilham suas funções e histórias dentro da Igreja Cristã Maranata nos trabalhos de propagar a fé e ajudar o próximo

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Seja no exercício do ministério, seja ensinando na Escola Bíblica Dominical ou reforçando as equipes do Maanaim, uma legião de voluntários contribui diariamente para servir a Deus e aos irmãos e para fazer da Igreja Cristã Maranata (ICM) o que ela é hoje no Brasil e no mundo inteiro. Uma parte importante da explicação para o sucesso da ICM está na força do trabalho voluntário desempenhado diariamente tanto por pastores como pelos membros da Igreja.

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Unidos a serviço de Deus, dois pastores (Marcelo Villela e Júlio Cezar Costa) e duas integrantes (a enfermeira Michele e a dona de casa Wanda) compartilham abaixo suas experiências e histórias pessoais dentro da Igreja Cristã Maranata nos trabalhos de propagar a fé e ajudar o próximo. Vale a pena conhecer estes relatos e se deixar inspirar por eles!

Pastor Marcelo Villela: “Pequena retribuição a Deus”

Todo pastor da Maranata é, antes de tudo, um voluntário. Nenhum deles recebe um centavo pelo trabalho de conduzir os cultos, orientar os servos e lhes levar semanalmente a Palavra de Deus.

Um dos milhares que cumprem essa honrada função na ICM é Marcelo Tagarro Villela, hoje pastor da Igreja Maranata de Jardim Camburi 2. Perto de completar 60 anos, ele é pastor desde 1995. Muito antes disso, porém, já atuava na Maranata cumprindo outras funções como voluntário.

“Iniciei o trabalho voluntário na minha juventude, desde 1980, quando me batizei na Igreja Maranata. Desde a sua criação no Brasil, há 55 anos, o trabalho voluntário faz parte da Maranata”.

Na década de 1980, Villela exercitava o voluntariado no Maanaim de Marechal Floriano, como membro de uma equipe chamada Hospedagem e Limpeza, uma das 32 que compõem o exército de voluntários do Maanaim. Também passou pela Equipe da Água, encarregada da manutenção de toda a parte hidráulica. “Eu não trabalhava com isso. Aprendi lá”, rememora.

O Pastor Villela conta que o maior exemplo vem do presidente da Maranata:

“O primeiro a demonstrar a importância do trabalho voluntário foi o Pastor Gedelti Gueiros, presidente da Maranata. Foi ele quem doou o terreno do Maanaim de Marechal Floriano, num gesto de voluntariado. Todos os membros da Maranata são voluntários, desde um técnico, um médico, um engenheiro… qualquer que seja a profissão, são pessoas dispostas a exercer o voluntariado”, explica o Pastor Villela.

Ele também explica que exercer o voluntariado é uma forma de retribuir a Deus e, acima de tudo, um ato de fé:

“É uma pequena retribuição do que Deus tem dado e feito por nós, pois entendemos que Ele tem nos dado muito mais do que merecemos. É uma entrega individual de nós, como membros de nossa Igreja. E podemos dizer que é um ato de fé. Ninguém faz isso se não for por fé. A fé, para nós, é o nosso carro-forte. É o que nos faz entregar um pouco do nosso tempo a Deus. Todos sabem: a vida do ser humano não é fácil, estamos sempre ‘na correria’… Então é um pouco da nossa entrega a Ele, dizendo-lhe que somos e seremos seus eternos devedores por tudo aquilo que Ele tem feito por nós.”

Villela também comenta a importância do trabalho voluntário como pastor:

“O pastor, quando é levantado, é levantado por um ato de fé. Entendemos que Deus está dentro da Igreja, que é um organismo vivo, ao qual damos o nome de corpo. E ali se inicia o ministério. Todo ministério é voluntário porque escolhemos exercê-lo de maneira voluntária. Cada pastor tem a sua profissão, e nenhum pastor recebe salário. É importante dizer da nossa satisfação em poder dedicar um pouco do nosso tempo a esse Deus que tem sido muito importante em nossa vida. A Ele toda a glória e toda honra!”, conclui o pastor.

Michele Reis: levando a Palavra de Deus e alimentando a alma das crianças

A concretização de um sonho. Assim a enfermeira Michele Reis define o trabalho voluntário realizado por ela há 18 anos como professora da Escola Bíblica Dominical (EBD), na Igreja Cristã Maranata.

Hoje com 42 anos, ela se converteu aos 21. “Esse trabalho sempre foi um sonho, uma vontade de realizar, mas só fui levantada por esse trabalho três anos depois da minha conversão. Realizá-lo é um grande privilégio para mim, é uma grande alegria, envolve muito amor e, principalmente, gratidão.”

Michele Reis (primeira à esquerda), na EBD, com a turma de gestantes e bebês até 3 anos. Crédito: acervo pessoal

Todas as semanas, a Igreja Maranata define um tema para ser tratado no encontro dominical em todas as turmas da EBD nos templos espalhados pelo Brasil e pelo mundo inteiro. As professoras voluntárias recebem um estudo direcionado para as crianças e, nas manhãs de domingo, reúnem-se com os pequenos servos de Deus nas salinhas de aula.

As classes são separadas por idade, em quatro faixas: gestantes e bebês de 0 a 3 anos; crianças de 4 a 7 anos; crianças de 7 a 11 anos (intermediários); e adolescentes de 12 a 15 anos.

No momento, Michele é uma das responsáveis por conduzir os encontros em duas turmas da Igreja Maranata Jardim Camburi 2, em Vitória: a das mulheres gestantes e crianças de 0 a 3 anos, e a das crianças de 4 a 7 anos.

A professora considera esse trabalho voluntário de educação religiosa uma oportunidade ímpar de manifestar sua gratidão a Deus por tudo o que Ele tem operado em sua vida:

“A reunião aos domingos de manhã é um momento de louvor, de ensaio… E é trazida a Palavra de Deus, na linguagem das crianças. Realizamos esse trabalho em gratidão a Deus por tudo o que ele tem feito na minha vida e na da minha família. Enquanto eu cuido das coisas do Senhor, ele cuida das minhas coisas e não deixa faltar nada. Por mais que algum dia eu pudesse pagar a Deus o que Ele tem feito na minha vida, eu não conseguiria, porque a nossa salvação é impagável.”

Pelo trabalho realizado a serviço do Senhor, Michele diz se sentir não só gratificada como espiritualmente recompensada:

“Sim, com certeza. A gente leva às crianças a Palavra de Deus revelada, e ela não volta vazia. A Palavra de Deus é um alimento que nos fortalece, e precisamos dele todos os dias. Da mesma maneira que precisamos do alimento vivo, precisamos de alimento para a alma. A Palavra diz que nossa alma tem sede. E é essa Palavra viva, de um Deus vivo, que consegue suprir o nosso coração e a sede da nossa alma. Quando você leva essa Palavra para uma criança, você também recebe a bênção, e é assim que eu me sinto.”

Pastor Júlio Costa: “Presteza firme, como ensina o Apóstolo Paulo”

Hoje com 60 anos, o Pastor Júlio Cezar Costa é coronel da reserva da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) e pastor da Maranata há 29 anos. Metade da sua vida, portanto, foi dedicada ao ministério, leigo e não remunerado, como todos os pastores da ICM. Atualmente, ele é pastor na Maranata de Jardim da Penha 1.

Pastor Júlio Cezar Costa. Crédito: acervo pessoal

O pastor também trabalhou por muitos anos como voluntário no Maanaim de Marechal Floriano. “Cabem 4,2 mil pessoas ali. Se fosse um hotel, o Maanaim seria a maior hotelaria do Espírito Santo. E tudo isso foi construído graças ao voluntariado, a partir da doação voluntária do tempo e do conhecimento de profissionais que integram a Igreja e que são dos mais diversos matizes profissionais. O Maanaim é a única ‘cidade capixaba’ que tem água 100% qualificada. Entregamos a água ao Rio Jucu mais limpa do que recebe a Cesan em Vitória”, vibra ele.

O Pastor Júlio também destaca como o voluntariado está na essência da ICM desde as suas origens:

“A Igreja Cristã Maranata, como organização humana, nasce em Vila Velha, no Espírito Santo, particularmente a partir de 1968. E hoje, passados 56 anos, é a maior instituição religiosa cristã do Estado do Espírito Santo, com representatividade em mais de 120 países. São 56 anos de uma história em que a essência da criação da Igreja é o voluntariado. E nesse voluntariado, diferentemente de tudo o que conhecemos dentro e fora do Estado, vemos uma igreja que se posiciona do maior para o menor, do menor para o maior, de um lado para o outro, todos funcionando no sistema de voluntariado”, explana ele.

Citando o Apóstolo Paulo, o Pastor Júlio também ressalta a importância do trabalho religioso voluntário desempenhado por ele e seus colegas de ministério:

“Ninguém recebe para pregar. É a ‘presteza firme’, como diz o Apóstolo Paulo. E todo o trabalho é voltado à pregação de uma mensagem acerca da volta de Jesus. O voluntariado é entender que essa mensagem precisa ser pregada. E, para que ela chegue com a presteza necessária nos tempos em que vivemos, temos um voluntariado radical, de A a Z.”

Dona Wanda: o sabor especial de ser voluntária na Maranata

“Há alguns anos, na Folha de São Paulo, li um homem brilhante dizendo que na vida existem duas forças muito grandes: no coração de uma mãe e no coração de um voluntário.” Dona Wanda Milward de Azevedo é um lindo exemplo de confluência dessas duas forças em uma mulher.

Serva da Igreja Cristã Maranata desde os 15 anos de idade, Wanda, hoje com 64, é casada com o Pastor Walner Barbosa Milward de Azevedo, desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Com o marido, mora na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

Dona Wanda em dois momentos na cozinha do Maanaim: na primeira foto, em primeiro plano, aos 37 anos; na segunda, ao fundo, aos 64 (hoje). Crédito: acervo pessoal

Há 28 anos, é do tempero de Wanda que vem o sabor das refeições que alimentam centenas de pessoas, a cada dois fins de semana, nos seminários promovidos pela Maranata no Maanaim de Marechal Floriano.

Não só do tempero dela, aliás. Ao longo dessas quase três décadas, Wanda faz questão de atuar como uma das voluntárias que integram a equipe responsável por cozinhar e servir os alimentos aos frequentadores do Maanaim. É a infalível Equipe da Cozinha, fundamental para o sucesso desses encontros. Cada Maanaim conta com um time de 30 voluntários nesse imprescindível setor, divididos igualmente por sexo: 15 homens e 15 mulheres.

Wanda recorda como começou a colaborar voluntariamente na cozinha do Maanaim, por incentivo do pastor da cidade onde ela vivia na época, Lajinha, em Minas Gerias – município que faz divisa com o Espírito Santo na Região do Caparaó.

“Eu era dona de casa. Meus filhos eram adolescentes e estavam chegando na juventude. O pastor da minha região observou que eu sempre recebia muitas pessoas na minha casa, inclusive para hospedar. Eu sempre cozinhava para os nossos convidados e hóspedes, e o pastor achava que eu poderia contribuir na cozinha do Maanaim, como voluntária. Eu já frequentava seminários no Maanaim e sempre enxerguei aquilo como uma coisa linda, maravilhosa, mas eu nem ousava trabalhar ali. Quando o pastor me convidou, fiquei muito feliz e fui”, relata.

Ali teve início uma fase de partilha com as novas colegas e muito aprendizado com as cozinheiras mais experientes com quem ela começou a servir lado a lado: “Eu tinha consciência de que eu sabia cozinhar, mas para mim foi uma surpresa, porque quando cheguei na cozinha me deparei com muitas mulheres maravilhosas, muito trabalhadoras e muito melhores que eu. E com elas eu aprendi muito”, conta Wanda, com modéstia.

Naquela espaçosa cozinha, Wanda encontrou uma realização pessoal nunca antes sentida por ela, compartilhando com os outros voluntários, a cada dois fins de semana, temperos, sabores, vivências, experiências, sentimentos e a alegria em poder servir, com sua dedicação voluntária, aos fiéis do Senhor e a Deus, crescendo e amadurecendo juntos na fé cristã.

“Foi uma alegria muito grande, uma realização! Eu desejei ficar ali para o resto da vida! Encontrei ali o melhor da vida! Aprendi o que é priorizar as coisas do Reino de Deus. E vi, com o passar dos anos, o quanto eu cresci e o quanto me tornei mais feliz”, testemunha Wanda.

Hoje a dona de casa vive com o marido em Uberlândia, onde há alguns anos foi fundado outro Maanaim. Por isso, ela passou a praticar o voluntariado também no Maanaim da sua cidade, alternando-se entre os dois: uma vez por mês, colabora no de Marechal Floriano; uma vez por mês, exerce o trabalho voluntário no de Uberlândia, sempre na cozinha.

E acredite: ainda sobra tempo para se dedicar a outros serviços voluntários no seio da Igreja Maranata. Graduada em Direito e em Letras Francês, Wanda faz parte, há quatro anos, de um grupo de tradução para crianças francófonas. Com seus conhecimentos na área linguística, também dá aulas a distância de gramática da Língua Portuguesa para estudantes russos e de outros países do leste europeu. As aulas na modalidade remota são individuais.

“De tempos em tempos, também faço um serviço voluntário de compras de equipamentos para cozinha, de roupas de cama para os chalés e costuras quando recebemos os estrangeiros”, acrescenta.

Como motivo de satisfação adicional, Wanda destaca o fato de que o voluntariado está “no sangue” de toda a sua família e foi transmitido para os filhos. O marido, além de pastor, foi voluntário como administrador do Maanaim de Uberlândia. Seus três filhos (Norberto, Rafael e Carolina, todos advogados) e respectivos cônjuges também são voluntários no mesmo Maanaim.

Eles colaboram nas equipes de som, de louvor, de hospedagem, de videoconferência… E, como alegria extra para Wanda, Carolina trabalha diretamente com ela, na cozinha do Maanaim: tradição passada de mãe para filha.

“Meus filhos passaram a amar o Manaaim do mesmo jeito que eu amo!”, celebra Wanda.

Saiba mais sobre a Igreja Cristã Maranata

Site: igrejacristamaranata.org.br

YouTube: youtube.com/igrejacristamaranataoficial

Facebook: facebook.com/igrejacristamaranata

Instagram: instagram.com/igrejacristamaranata_oficial


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