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Darlan Campos

Sete erros clássicos em campanha política

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Há, no marketing político, centenas de estratégias diferentes que podemos adotar com cada assessorado. São muitas variáveis que precisamos levar em consideração antes de traçarmos um plano de ação. Cada pequeno detalhe conta muito para o resultado final. Contudo, a estratégia vencedora não é a capaz de acertar mais, e sim a que errar menos.

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Pensando nisso, Darlan Campos, diretor executivo da República Marketing Político, listou os 7 erros mais comuns cometidos nas campanhas políticas que acompanhou ao longo dos anos.


1. Fazer em 45 dias o que teria que ser feito em quatro anos

É muito comum candidatos que só aparecem na campanha eleitoral. Nesse curto tempo ele terá que apresentar e convencer o cidadão das suas propostas, correr contra o relógio para estruturar uma narrativa que, pela lógica, não deve ter um hiato, a narrativa política é contínua. O político não pode simplesmente sumir e aparecer só na próxima eleição.

2. Não antecipar-se

Pensar a frente é algo que deve ser rotina da vida pública. Prever cenários positivos e adversos permite que se planeje antecipadamente as ações que deverão ser tomadas além de evitar que seja pego de surpresa. Tenha sempre em mente que na política não é feita no aqui e agora, o pensamento no futuro é fundamental.

3. Não ter um gerente ou coordenador de campanha

Todos os candidatos devem ter uma pessoa que tem autoridade e capacidade para liderar uma equipe e ser o cérebro da campanha. Um candidato não pode estar pensando sobre o spot de rádio, prestação de contas ou enviando conteúdos para imprensa. Ele deve usar toda a sua energia para conquistar o eleitor. Tenha um braço direito para te ajudar a tocar sua campanha.

4. Não ter uma estratégia clara

O eleitor precisa de saber claramente as decisões do candidato. A clareza deve ser não só na comunicação com o eleitor, mas com a equipe também! Mantenha seu objetivo e sua estratégia claros.

5. Menosprezar o adversário

Por menor e inexpressivo que seja, independente do partido, não despreze qualquer adversário. E tenha um conhecimento profundo das suas forças e fraquezas. Nenhum adversário é tão irrelevante que não mereça atenção. Excesso de autoconfiança pode ser um tiro no pé nesses casos. Respeite e valorize o trabalho do seu adversário, a estratégia dele pode ser mais eficaz que a sua.

6. Responder a todos os ataques

Um grande erro cometido em boa parte das campanhas e políticos é responder a todos os comentários e críticas que lançam os seus adversários. Para isso é importante, além de ter um comitê de gestão de crises e respostas, avaliar cuidadosamente quais ataques devem ser respondidos. Perceba que muitos podem ser convertidos em táticas para sua vitória. Basta gerenciar essa resposta e converter uma situação complicada em solução de um problema.

7. Não dar importância à imagem

Entendemos que, além do combo (higiene, vestimenta, postura, elegância) a imagem é, também, a produção visual de toda a sua jornada política. Atente-se para produzir bons materiais visuais, fotos, impressos, VTs… Esses materiais podem ser o primeiro contato entre o eleitor e o político. Portanto, cuide da sua imagem pessoal.


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Darlan Campos

Darlan Campos é Consultor em Marketing Político, professor, escritor e membro fundador do CAMP - Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político. Especialista em Marketing Político e Comunicação Estratégica, Diretor executivo da República Marketing Político (http://republicamarketingpolitico.com.br/). Autor de dois livros sobre a temática: ‘Nas ruas e nas redes – estratégias de marketing político’, publicado pela editora Soares/SP, lançado em 2017, e 'Marketing Político - construção de candidaturas vitpriosas', editora Lexia/SP. Atua como consultor em Marketing Político com foco em campanhas eleitorais, mandatos parlamentares ou gestão e estratégia de comunicação política em estados e municípios. Tem experiência em: marketing político e público, marketing político digital administração de crise, planejamento de comunicação, e em estratégia para mobilização de causas.

Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam as ideias ou opiniões do ES360.