O cervejeiro elevou a cerveja para o status de vinho

Houve um tempo em que beber cerveja não exigia muita explicação. Ao falar da bebida, logo vinha à mente (além dos comerciais sexualizados) aquele líquido amarelo, espumante e estupidamente gelado. As variações eram mínimas, dependendo das proporções da água, do malte e do lúpulo. Se eu me lembro bem, o maior diferencial de uma cerveja era ser “leve”.

Hoje, além dos comerciais, o hábito de beber cerveja mudou muito. Graças a um maior interesse do público e a grande oferta de fabricantes, é possível encontrar uma infinidade de sabores, cores e estilos na prateleira de qualquer supermercado. O que era um nicho, onde poucos apreciadores tinham coragem de pagar o dobro por uma cerveja, hoje está difundido.

Graças ao aumento da demanda, hoje é possível encontrar uma infinidade de sabores, cores e estilos de cervejas na prateleira de qualquer supermercado. Foto: Pixabay

Assim como os apreciadores de vinho, que diferenciam a bebida de acordo com a uva, a safra, o local e até o clima, temos hoje popularizada a figura do apreciador de cerveja. Não me refiro aqui aos sommeliers, que são profissionais especializados em experimentar bebidas, mas sim aquele amigo que já experimentou até cerveja com café (sim, ela existe e é deliciosa) e quer te convencer a pagar R$20 em 500ml da bebida.

E digo aqui com propriedade que vale a pena, mas tome muito cuidado. É um caminho sem volta!

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