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Conheça 4 escadarias do Centro de Vitória

Cada uma das escadarias de Vitória guarda uma história única, convidando visitantes a reviver a história capixaba degrau por degrau

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Escadaria Bárbara Monteiro Lindenberg. Foto: Reprodução da internet

Escadaria Bárbara Monteiro Lindenberg. Foto: Reprodução da internet

A escadaria Bárbara Monteiro Lindenberg, símbolo de herança cultural e arquitetônica, mais conhecida como Escadaria do Palácio, é datada do século XVII, com uma rica história. Originalmente era conhecida como ladeira Padre Inácio, em homenagem a Santo Inácio de Loiola, fundador da Companhia de Jesus. Após a visita de Dom Pedro II ao Espírito Santo em 1860, a ladeira foi rebatizada como ladeira do Imperador. Em 1883, a escadaria, ganhou seis lances de degraus e planos calçados a paralelepípedos, iluminada por lampiões a gás. Na era Jerônimo Monteiro, o engenheiro Justin Norbert supervisionou o novo projeto e a escadaria foi redesenhada, ganhando assim sua bela forma e nome atual, uma homenagem a irmã do então governador. As quatro imponentes estátuas de mármore representam as quatro estações do ano, no centro, a estátua de um adolescente sentado num delfim estilizado.

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A escadaria de São Diogo tem suas raízes históricas no antigo Forte São Diogo. No local onde antes ficava o forte, foi construída a escadaria, inicialmente chamada de Ladeira da Pedra, por ter a escada esculpida diretamente na pedra bruta. Em 1942, uma nova escadaria foi erguida, num estilo eclético e imponente em relação ao desenho colonial anterior. A escadaria conecta a cidade baixa, a partir da Praça Costa Pereira à cidade alta.

 

A escadaria Dionísio Rosendo está localizada na lateral da Catedral. É uma bela escada com traços arquitetônicos desde quando foi construída.

A escadaria Maria Ortiz evoca coragem, resistência e vitória sobre adversidades. O nome do local é uma homenagem à jovem Maria Ortiz, cujo ato de bravura ficou marcado para sempre na história capixaba. Dia 10 de março de 1625, chegava oito naus holandesas, em uma tentativa de conquistar a ilha. Os corsários tentaram avançar pela rampa, conhecida como Ladeira do Pelourinho. No entanto, foram confrontados pela coragem e astúcia de Maria Ortiz, que, do alto de sua janela, defendeu sua terra natal, arremessando água quente e, posteriormente, incendiando uma das peças bélicas dos invasores. O gesto de Maria Ortiz inspirou o povo capixaba para expulsar os invasores, garantindo a segurança e a liberdade da ilha. Em 1899, a ladeira recebeu este nome em reconhecimento a sua bravura. Em 1924, projetada pelo engenheiro Henrique Novaes, chegou ao layout da escadaria que conhecemos hoje.

Essas são as escadarias que não dá pra visitar a capital do Espírito Santo, sem passar por elas em algum momento.

 


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Geylla Sall

Geila Salomão Santos ou Geylla Sall. Mineira de certidão, capixaba de coração. Publicitária, jornalista e apaixonada por viagens. Sempre que posso fujo de casa e vou daquiprali, dalipralá, daquidali... Conheço as 78 cidades do estado onde moro, o Espírito Santo, quero conhecer todos os "27" estados brasileiros e o máximo de países que eu puder. Meu sonho de consumo sempre foi ter rodar o mundo num motorhome. Como diz Amyr Klink "um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir".

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