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Coluna Vitor Vogas

Entrevista: Erick Musso revela planos pro futuro e aponta seu maior erro na Assembleia

Ex-presidente do Legislativo acaba de assumir a presidência estadual do Republicanos. Em conversa franca com a coluna, ele também aponta seu maior acerto e revela seus planos profissionais e eleitorais. Também comenta o desejo de Meneguelli de deixar o partido e a reaproximação de Pazolini com Casagrande

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Erick Musso. Foto: Reprodução/Facebook

Revisitando o traumático episódio com inédito desprendimento, o ex-presidente da Assembleia Legislativa Erick Musso (Republicanos) aponta sem hesitar o maior erro cometido por ele no período de seis anos em que comandou o Poder: a eleição antecipada da Mesa Diretora, em 27 de novembro de 2019. “Se você me perguntasse assim: depois de tudo o que você viveu naquela pancadaria, vamos dizer assim, você faria tudo de novo? É claro que não!”

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Na entrevista exclusiva à coluna, publicada na íntegra abaixo, o agora ex-deputado faz um balanço de sua gestão, incluindo também seu maior acerto. Mas Erick não está focado no passado.

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Recém-alçado ao posto de presidente estadual do Republicanos, partido ascendente no Espírito Santo, ele revela no bate-papo as metas traçadas para a sigla no pleito de 2024, seus próprios planos profissionais (“Não é Findes!”), políticos e eleitorais. Antecipa que seu próximo passo será dado em 2026, sem escala no ano que vem. “Não serei candidato a prefeito.”

Candidato ao Senado no ano passado (chegou em 3º lugar), o aracruzense também comenta a reaproximação do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, com o governo Casagrande, o posicionamento do Republicanos em relação ao atual governo e a vontade do deputado Sérgio Meneguelli de sair da agremiação.

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Confira:

A partir de agora, o que o senhor fará profissionalmente?

Tomei uma decisão de até então não assumir nenhuma função pública.

Nem na Prefeitura de Vitória?

Nem na Prefeitura de Vitória. Estou dialogando em algumas frentes. Não posso lhe dar detalhes, pois se trata de iniciativa privada. O que eu posso afirmar? Não é Findes (risos).

Já respondeu à minha pergunta seguinte… O senhor nega ter recebido convite para ir trabalhar lá?

Tenho uma ótima relação com a presidente da federação, Cris Samorini. Mantive uma ótima relação no período em que presidi a Assembleia. Mas nunca houve nem convite. Isso é mera especulação.

Sua intenção, então, é ir trabalhar na iniciativa privada?

É isso. Ponto. Não posso adiantar o que é, pois preciso ter um pouco de cautela, em se tratando do setor privado.

E politicamente? O senhor acaba de assumir a presidência estadual do Republicanos…

Politicamente, meu foco principal é a reestruturação e o fortalecimento do Republicanos nos municípios onde o partido já tem base. E onde não tem, tentar construí-las, para que o partido chegue forte nas eleições de 2024, se Deus permitir, nos 78 municípios, ou pelo menos na maior parte.

O Republicanos foi um dos partidos que mais cresceu no Espírito Santo, coincidindo com o período em que o senhor foi presidente da Assembleia e o Roberto Carneiro, presidente do partido no Estado…

Em 2020, nós elegemos dez prefeitos, sete vice-prefeitos e quase 90 vereadores no Espírito Santo. Hoje, após algumas saídas, temos seis prefeitos. Quando Roberto assumiu a direção, o partido tinha um prefeito e quatro vereadores no Estado inteiro. Foi realmente uma entrega louvável e tenho certeza que esse foi um dos ingredientes que fizeram o presidente nacional do Republicanos [o deputado federal Marcos Pereira] convidar Roberto para presidir o partido no maior estado da federação, que é São Paulo, motivo de orgulho não só pessoal para mim, por ter um amigo e um irmão à frente do Republicanos de São Paulo, mas também para os capixabas em ter um conterrâneo liderando o partido do governador Tarcísio dentro do estado de São Paulo.

E qual é a meta para a próxima disputa municipal, em termos de prefeitos eleitos?

Temos que trabalhar pelo menos na meta que alcançamos em 2020. Se fizermos de sete a dez prefeitos, estamos falando em fazer 10% das prefeituras do Estado. Acho que é um número razoável. Vamos trabalhar com essa meta de dez prefeitos. Estamos num afunilamento partidário, vendo uma série de fusões. Então haverá um número menor disputando as eleições em 2024. Os candidatos a prefeito não terão uma quantidade absurda de opções a serem escolhidas. Acho que essa meta de 10% das prefeituras é razoável e exequível.

Inclusive, e aí já entro nos seus planos eleitorais, a Prefeitura de Aracruz?

Não. Pra mim, neste momento, não.

O senhor não pretende ser candidato novamente a prefeito da sua cidade?

Não, não pretendo.

E quais são seus planos eleitorais então, no curto e no médio prazo?

Avaliar o que o partido precisará de mim em 2026. Claro, se fizermos um bom trabalho em 2024 e chegarmos bem em 2026 e se o partido entender que posso ser candidato a algo, estarei à disposição em 2026.

Então seu próximo passo eleitoral não será dado em 2024?

Não. Não serei candidato a prefeito no ano que vem.

E quanto a Lorenzo Pazolini? Ele será candidato à reeleição?

Ainda não conversei com ele sobre isso. Quero construir o partido de forma muito democrática, ouvindo os deputados federais, tanto o Amaro [Neto] como o Messias [Donato], ouvindo a nossa bancada estadual, e também tomei a decisão de dialogar com os nossos prefeitos, incluindo o Pazolini, depois do carnaval.

Mas o senhor defende, a priori, que ele dispute a reeleição?

Preciso ouvir dele primeiro. Acho que é ele que tem que colocar o desejo primeiro.

A respeito de Pazolini, temos testemunhado um recente processo de reaproximação institucional entre ele e o governo Casagrande, visível em uma série de gestos públicos. Em eventos oficiais, ele e o governador têm interagido de maneira cordata. O próprio prefeito publicou fotos com secretários estaduais. E a presidente da Findes, já citada nesta entrevista, me disse que assumiu para si a missão de mediar essa reaproximação. O senhor aprova esse movimento? Também está participando disso?

Eu não estou participando disso e não quero tecer nenhum tipo de comentário, porque Pazolini tem um CPF, eu tenho outro, cada um tem o seu. O que eu acho é que o prefeito de Vitória ter um diálogo com o Governo do Estado é importante para a cidade. Eu mantive isso dentro da Assembleia. Vou falar por mim: enquanto estive à frente da Assembleia, mesmo enquanto era pré-candidato a governador, ou depois que virei candidato a senador, sempre mantive uma relação institucional estabilizada, e a Assembleia nunca parou um dia de trabalhar ou de ler as matérias, debatê-las e aprová-las.

Ou seja, o senhor está dizendo que é importante separar as coisas?

Exatamente. É o bem-estar da população. E as benfeitorias e entregas para a população de Vitória ou de qualquer outro município estão acima das divergências políticas, partidárias e ideológicas. Eu sempre fiz essa defesa e atuei dessa forma. Então não vou dizer aqui nem que eu aprovo nem que eu desaprovo. Cada cabeça é sua sentença. Mas, na minha opinião, todo e qualquer prefeito que queira manter uma política de entregas precisa estabelecer uma ponte com quaisquer que sejam os entes, de estado e de federação.

O senhor entende que alguns movimentos do prefeito no ano passado podem ter implodido, ou interditado essa ponte com o governo estadual?

Não, não acredito nisso. Acho que cada momento é um momento. Nós tínhamos então um momento de tensão pré-eleitoral. A Prefeitura de Vitória é uma prefeitura diferenciada, que tem alta capacidade aquisitiva, de investimentos, de recursos… Mas acho que era um momento e hoje estamos vivendo um outro momento.

Vamos trazer para a conversa outro personagem importante do Republicanos no Estado: o agora deputado estadual Sérgio Meneguelli, puxador de votos da bancada do partido e recordista de votação para o cargo no ano passado. No dia 19 de dezembro, logo após a diplomação no TRE, ele me disse que quer sair do Republicanos, que se sente “um estranho no ninho” no partido, que vai pedir à direção a liberação para sair sem perder o mandato e que esse seria o maior presente para ele. Como está o diálogo com ele? Agora como presidente estadual, o senhor tentará demovê-lo dessa ideia?

A primeira coisa que preciso dizer do Sérgio é que tenho extremo carinho e respeito pela figura dele e pela história dele de vida, de política, de tudo. Eu não conversei com ele ainda, porque ele está num processo de recuperação [de cirurgia realizada em janeiro], e faço votos aqui, quero deixar em letras garrafais, de plena recuperação. Estou pedindo a Deus por ele, e ele sabe que é sincero e de coração. Não estamos aqui para obrigar ninguém a nada. A política não é uma arte de obrigar ninguém a fazer nada que não queira. Muito pelo contrário, é a arte do diálogo, da construção e do respeito. Mas com certeza ter o Serginho conosco é muito honroso para nós. Então, no momento certo, após a recuperação dele, estaremos dialogando. Isso não passará só por uma decisão minha. Mas, se ele ficar no Republicanos, será uma honra para nós, e ele será muito bem-vindo.

Mas e se ele insistir em requerer a carta de anuência da Executiva Estadual, vocês podem dar?

Aí é uma decisão que não passará pelo Erick sozinho. Nós temos uma Executiva, temos dois deputados federais, temos mais três deputados estaduais e temos uma direção nacional do presidente Marcos Pereira. Essa possibilidade ainda não foi colocada na mesa, então te falar qualquer coisa agora seria muito prematuro. Fazer uma fala como essa, em virtude de um cara polêmico e mais votado do Espírito Santo e um cara do tamanho e do nível do Serginho, não posso fazer uma fala dessa sem antes dialogar no mínimo com a Executiva e com os outros mandatários do partido.

Na nova legislatura na Assembleia, recém-inaugurada, a bancada do Republicanos tem quatro deputados. Na eleição da Mesa, os quatro votaram na chapa do Marcelo Santos (leia-se a do Palácio Anchieta), mas até a semana anterior o Hudson, o Alcântaro e o Bispo Alves estavam com Vandinho Leite, num movimento alternativo. E o partido, depois da eleição da Mesa, entrou num bloco parlamentar com o PL e o PTB. O partido vai para a oposição ao governo Casagrande?

Acho que esse é um movimento dos deputados. Não tem nenhuma orientação do partido. Os deputados têm legitimidade para tomar as suas decisões nos mandatos. Claro: eles são do Republicanos? São. Mas eles foram votados. Não acredito que eles, como pessoas físicas e nos mandatos deles, entrarão em oposição e em rota de colisão neste início de mandato. Não posso dizer para o futuro, porque também não coordeno cada cabeça. Cada um é dono do seu mandato e das suas conclusões. Mas não há neste momento nenhuma orientação partidária para se fazer bloco de oposição ao governo Casagrande, até porque a eleição passou e nós capixabas temos que torcer para que seja um governo de sucesso, porque, indo bem o governo, vai bem o Espírito Santo.

Então qual é a posição oficial do partido hoje em relação ao governo Casagrande?

Não fazemos parte do governo Casagrande, naturalmente. Mas temos uma posição de independência e desejamos sorte e sucesso. O que vamos fazer é trabalhar o partido para 2024.

E há alguma possibilidade de o Republicanos ingressar no atual governo?

Não existe esse diálogo neste momento.

Por curiosidade, já que mencionamos a eleição da Mesa, o senhor apoiou nos bastidores a candidatura do Marcelo Santos, na condição de ainda presidente em janeiro?

Não. Marcelo é um amigo e um irmão. Todo mundo sabe. Marcelo foi meu vice-presidente três vezes. Ele coordenou importantes projetos na minha gestão, que foram o Ales Digital, o Revisa Ales e a Escola do Legislativo. Marcelo foi deputado com meu saudoso avô [Heraldo Musso] e me conheceu com 15 para 16 anos de idade. Mas fiz uma opção de não participar… Eu era um deputado em final de ciclo, de apagar as luzes, de sair com o sentimento de missão cumprida. Mas estou muito feliz pelo Marcelo, desejando a ele toda a sorte e todo o sucesso. Tenha a certeza absoluta de que ele fará um mandato extraordinário.

O senhor falou em “missão cumprida”. Vamos então passar a um balanço dos seus seis anos na presidência da Assembleia. Proponho um pingue-pongue. Em poucas palavras, qual foi o seu maior acerto?

Abrir a Assembleia para o povo.

E o seu maior erro no cargo?

A eleição antecipada da Mesa.

A eleição antecipada da Mesa, naquele fatídico 27 de novembro de 2019, que acabou contestada na Justiça e cancelada pelo senhor uma semana depois…

É isso.

Desculpe. Eu tinha falado pingue-pongue, mas vou ter que me aprofundar nisso (risos)…

(Risos) Pingue-pongue é pingue-pongue, senão eu tinha dado outra resposta (risos).

Vou ter que aproveitar a sua deixa para me deter um pouco nisso. Também é o seu maior arrependimento, então?

Não, eu não me arrependo. A vida é feita de acertos e erros. E eu não tenho problema em dizer “errei, me desculpa”. Como fiz, como saí, cancelei e depois me tornei presidente de novo. Então: Erick, qual foi o seu maior equívoco nesse período de seis anos? Foi a eleição antecipada da Mesa. Se eu falar que é outra coisa, aí vou estar sendo demagogo, contando mentira…

Essa é, salvo engano, a primeira vez que o senhor toca de maneira mais aberta nesse assunto. O senhor nunca deu sua versão definitiva sobre esse episódio. Até para lhe dar a oportunidade de esclarecer ao público em definitivo: o que realmente aconteceu naquela manhã de 27 de novembro de 2019?

Na verdade, não é “o que aconteceu”. Nós tínhamos um processo de reeleição em curso. Tínhamos aprovado uma PEC em dois turnos [a PEC que permitiu ao presidente convocar a eleição a qualquer tempo, aprovada em 2º turno em plenário dois dias antes]. Então não foi um processo que “ah, acordamos, vamos fazer”. Não, aquele processo já vinha há quarenta dias. Uma PEC precisa de uma votação em 1º turno, baixa três sessões, depois vem 2º turno, então já tinha todo o curso em torno daquilo. E tinha o desejo dos deputados, quase a unanimidade dos deputados, de reeleger o Erick. Por quê? Porque o Erick tinha ganhado o prêmio pela Assembleia como a Assembleia mais transparente do Brasil, a Assembleia do Espírito Santo virou a Assembleia com o menor gasto, a Assembleia se tornou a mais cidadã e a mais inclusiva, abriu as portas dos serviços. Então havia um desejo de reeleição.

Mas o senhor confirma que tomou a decisão de realizar aquela eleição naquela manhã da noite para o dia, da noite da véspera para aquela manhã?

Sim. Mas só para concluir o raciocínio: e esse desejo dos deputados de me reelegerem para o terceiro mandato na presidência foi concluído um ano e meio depois, de novo [na eleição que acabou realizada na data prevista inicialmente: 1º de fevereiro de 2021]. Então o desejo não se apagou. Mas, se você me perguntasse assim: depois de tudo o que você viveu naquela pancadaria, vamos dizer assim, você faria tudo de novo? É claro que não!

A reação à antecipação daquela forma veio muito forte, por parte da imprensa (e aqui vou me incluir), por parte da OAB-ES, do Judiciário e principalmente por parte do próprio governo Casagrande. O senhor não esperava essa reação? Hoje o senhor pode dizer isso? Foi pego de surpresa com a reação?

Meu irmão, eu não tenho um processo nas minhas costas. Não tenho um ato de improbidade. Não tenho uma conta rejeitada. Não tenho o meu nome no SPC e no Serasa. E quiseram me pintar como José Carlos Gratz no Espírito Santo. Então é claro que eu não esperava. Eu posso ter pecado por ser um jovem que fez um ato… acelerei demais. Agora, “olha, quer ser o superpoderoso e não sei o quê”… Mas, enfim, águas passadas. Você me perguntou qual teria sido o meu maior erro, e acho que foi esse.

Hoje, sabendo de todos os desdobramentos, o senhor teria feito algo de outro modo? Teria feito talvez em outra data?

Não, eu ia esperar para vencer a eleição em 2021, como venci (risos).

Um último detalhe: agentes do governo Casagrande à época me deram a versão de que haveria um acordo costurado na véspera costurado com o governador e que inclusive, na noite da véspera, o senhor e o governador, em encontro no Palácio Anchieta, teriam reforçado esse acordo de que a eleição seria antecipada, sim, e o governo aceitava isso, mas para o ano seguinte. O chefe da Casa Civil, Davi Diniz, contou essa versão. O Marcelo Santos idem. E o governo, então, falou em “descumprimento de acordo”. O senhor confirma isso?

Não quero entrar nisso porque isso tem três, quatro anos. Você me perguntou qual foi o equívoco e eu pontuei. Acho que isso é passado e vamos olhar para a frente e tocar a vida.

Então tá, olhando para a frente, o senhor não teve êxito na eleição ao Senado no ano passado, mas recebeu mais de 300 mil votos. Todo mundo que vive na política sabe que não se pode perder capital político adquirido…

É isso.

O que o senhor fará para preservar o seu?

Andar, conversar com as pessoas, defender pautas propositivas para a sociedade, me posicionar sempre em favor dos capixabas e do Espírito Santo no que tange a geração de empregos, desenvolvimento econômico e social. E continuar sendo uma peça para ajudar o meu estado, independentemente da posição em que eu esteja. Como dirigente partidário, terei condições de conversar com todos, visando sempre ao bem comum e melhorar o Espírito Santo cada vez mais. É o que os capixabas podem esperar de mim, não só os 340 mil capixabas que foram às ruas votar em mim. E isso não é um número pequeno. É expressivíssimo! Tive quase 20% dos votos do Espírito Santo. Um jovem do interior do Estado, com 35 anos de idade, chegar a quase 20% dos votos para senador não é pouca coisa. Isso me honra, mas também aumenta muito a minha responsabilidade. E o que os capixabas podem esperar é um Erick como sempre foi: combativo, atuante e agora mais trabalhador, porque estou com mais tempo para andar.

Então, em 2026, o senhor terá de novo uma candidatura majoritária?

Não será a deputado estadual. O que vai ser, o futuro a Deus pertence.


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