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Coluna Vitor Vogas

Eleições: seis partidos formam coligação de centro em Vitória

PSB, PSD, MDB, União Brasil e a Federação PSDB/Cidadania decidiram que estarão juntos em uma coligação majoritária, apoiando Gandini ou Luiz Paulo

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Reunião de representantes do partido da coligação de centro em formação em Vitória (21/05/2024). Foto: Mazinho dos Anjos

Reunião de representantes do partido da coligação de centro em formação em Vitória (21/05/2024). Foto: Mazinho dos Anjos

Individualmente, membros destes seis partidos (incluindo uma federação) já vinham afirmando há algum tempo a intenção de se unirem para formar uma coligação de centro na disputa pela Prefeitura de Vitória. Mas somente nesta terça-feira (21), pela primeira vez, representantes das seis agremiações se reuniram ao redor da mesma mesa e selaram de fato o compromisso: representados por seus dirigentes, o PSB, o PSD, o MDB, o União Brasil e a Federação PSDB/Cidadania decidiram que estarão juntos em uma coligação majoritária, unificando forças em torno de um só candidato a prefeito oriundo dessa frente partidária.

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Portanto, começa a sair do discurso a tão falada “frente ampla de centro”, para oferecer ao eleitor de Vitória uma alternativa a candidatos de esquerda (Coser; talvez Camila Valadão) e de direita (Pazolini e Assumção).

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A reunião ocorreu no escritório de advocacia do deputado estadual Mazinho dos Anjos (PSDB), na Enseada do Suá. Além de anfitrião, ele foi designado porta-voz do grupo e confirmou a decisão coletiva.

A Federação PSDB/Cidadania também foi representada pelo deputado estadual Vandinho Leite e pelo ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas, respectivamente presidentes do PSDB no Estado e em Vitória. O MDB marcou presença com seu presidente municipal, o ex-deputado e ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Sérgio Borges. O PSB foi representado pelo deputado estadual Tyago Hoffmann. O PSD, pelo deputado estadual Fabrício Gandini. O União compareceu com seu presidente estadual, Felipe Rigoni.

No encontro, dois deles confirmaram aos demais que são pré-candidatos a prefeito: Luiz Paulo e Gandini.

Assim, selada a resolução de caminharem juntos, a próxima tarefa do grupo é precisamente a escolha do candidato que representará essa coligação de centro na eleição, a partir da produção de um entendimento entre Luiz Paulo e Gandini. Os dois devem conversar bastante entre si nos próximos dias, para chegarem a um consenso.

Na reunião, não foram definidos propriamente critérios para a tomada dessa decisão, mas foi definido um prazo. A intenção, segundo Mazinho, é que o nome esteja definido até a primeira semana de junho.

“Esse grupo está 100% fechado na composição de uma chapa majoritária. O nosso candidato a prefeito e o vice vão sair daqui. Agora, vamos deixar o Luiz Paulo conversando com o Gandini, para eles decidirem as coisas e para definirmos o pré-candidato nos próximos dias. Espero que, até a primeira semana de junho, tenhamos definido o candidato, para então botarmos o time 100% em campo”, declarou Mazinho, em nome de todos.

Segundo ele, essa frente não fechou as portas nem para o PDT nem para o Podemos. No entanto, o Podemos agora tem candidata própria a prefeita, a atual vice-prefeita, Capitã Estéfane, assim como o PDT tem o seu próprio postulante ao cargo, o ex-deputado estadual Sergio Majeski.

De acordo com Mazinho, se quiserem engrossar essa coligação, Podemos e PDT terão de aceitar apoiar o candidato a ser definido, entre Luiz Paulo e Gandini, pelo grupo de partidos constituído nesta terça-feira.

Segundo o presidente do MDB em Vitória, Sérgio Borges, ficou marcada uma próxima reunião, no mesmo local, no dia 4 de junho, às 17 horas.

O pacotão de Marcelo Santos

A partir de um acordo firmado entre os deputados estaduais, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (Podemos), pautou nada menos que 14 projetos de lei de autoria dos colegas, em regime de urgência, na sessão da última segunda-feira (20). Todos foram de fato votados e aprovados em regime de urgência.

Nada tão relevante, porém, que justificasse tamanha pressa. Agora, o gato está incluído como animal comunitário. Estão criadas a Rota da Pereveca e a do Vale do Morubia, bem como o programa “Amigos da Escola”, o selo “Escola Amigo do Autista”, o selo “Empresa Amiga do Consumidor” e o selo “Empresa Amiga do Ciclista”. E São Mateus ganhou o título de Capital Estadual do Petróleo e Gás.

Só tem um detalhezinho…

O que chamou a atenção, além da baixa importância média dos projetos do pacotão de Marcelo, é que o Regimento Interno da Assembleia, a rigor, só permite que até dez projetos em regime de urgência sejam pautados numa mesma sessão. Fizeram vista grossa para o limite regimental.

Assim se lê no Artigo 126, § 3º: “Na Ordem do Dia não figurarão mais de dez proposições em regime de urgência”.

Fica aí mais uma vez evidenciado aquilo que todos nós sabemos e que vale para toda casa parlamentar deste país: quando é de seu interesse, deputados se dizem “regimentalistas” e se aferram ao Regimento Interno como se a vida deles dependesse disso. Quando não é…

Pereveca ou Perereca?

Só para descontrair: o deputado Sérgio Meneguelli (Republicanos) protagonizou uma esquete de humor involuntário em plenário. Ao defender o seu projeto que cria a Rota da Pereveca em Colatina, o homem só conseguia falar em Rota da Perereca (sic).


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