Entenda como o Base 27 promove a inovação no ES através da conexão entre empresas e startups

Em entrevista à BandNews FM Espírito Santo, diretora de inovação do Base 27, Pollyana Polez , explicou como o hub atua como catalisador de soluções inovadoras no estado. Com sede em Vitória, o Base 27 conecta empresas locais e nacionais a startups e parceiros estratégicos, contribuindo para a resolução de desafios e o fortalecimento da cultura de inovação.

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O hub conta com cerca de 40 mantenedores, 10 patrocinadores e centenas de startups conectadas em sua rede nacional. As empresas mantenedoras vêm de diversos setores, como engenharia, construção, logística e indústria, e encontram no Base 27 um ambiente propício para o desenvolvimento de soluções inovadoras.

Os pilares que sustentam a inovação no Base 27

O Base 27 opera com quatro pilares principais: conexão, conhecimento, marca e espaço. A conexão é o coração do hub, permitindo que empresas transformem problemas em desafios concretos e encontrem soluções por meio de startups. “Transformamos problemas em desafios e buscamos startups que podem atendê-los”, explicou Pollyana.

O pilar de conhecimento reforça a cultura de inovação por meio de workshops, capacitações e diagnósticos personalizados. Já o pilar de marca promove a visibilidade das empresas participantes, destacando seus resultados inovadores. Por fim, o espaço físico, localizado na Enseada do Suá, oferece infraestrutura moderna para coworking e eventos.

Casos de sucesso e desafios do ecossistema

Entre os casos de sucesso destacados por Pollyana , está o uso de realidade aumentada pela Fortes Engenharia, que resultou em maior produtividade em um projeto logístico. “Essa startup aumentou o nível de produtividade da obra usando o BIM”, contou Pollyana , referindo-se à tecnologia utilizada na construção.

Apesar dos avanços, o ecossistema capixaba enfrenta desafios. A baixa densidade de startups locais obriga o Base 27 a recorrer a uma rede nacional para atender à demanda. “Gostaríamos muito que os negócios fossem entre empresas capixabas e startups capixabas, mas ainda temos uma densidade baixa”, destacou Poliana, apontando para oportunidades de crescimento no estado.

A inovação vai além da tecnologia

Pollyana enfatizou que inovação não se limita a soluções tecnológicas. Algumas startups iniciam com serviços simples antes de avançar para tecnologias mais complexas. “É comum algumas startups começarem com uma prestação de serviço mais pontual para entender ali o seu mercado”, explicou.

A Mental PRO, startup mencionada por Pollyana , é um exemplo de como a inovação pode impactar áreas como saúde mental. A empresa auxiliou uma mantenedora do Base 27 a reduzir índices de ansiedade e depressão em sua equipe, demonstrando que a inovação pode resolver problemas tanto técnicos quanto humanos.

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