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Bem-estar

Zolpidem terá venda restringida pela Anvisa a partir de agosto

Alterações foram definidas após a notificação de um aumento de uso irregular e abuso relacionado ao zolpidem

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Zolpidem é um remédio hipnótico indutor do sono. Foto: Pexels

Zolpidem é um remédio hipnótico indutor do sono. Foto: Pexels

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma medida para aumentar o controle do zolpidem. Durante uma reunião na última quarta-feira (!5), foram definidas regras mais rígidas para prescrição e venda do remédio que induz o sono.

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A partir de agora, o remédio deverá ser prescrito por meio de Notificação de Receita B (receita azul), já que o medicamento faz parte de uma lista com susbtâncias controladas no país. A receita tipo B exige que o profissional prescritor seja previamente cadastrado na autoridade local de vigilância sanitária.

A novidade passa a valer a partir de 1º de agosto, para não afetar o tratamento de pacientes. A medida foi adotada a partir do aumento de relatos de uso irregular e abusivo relacionados ao uso do zolpidem.

A análise conduzida pela Anvisa demonstrou um crescimento no consumo dessa substância e a constatação do aumento nas ocorrências de eventos adversos relacionados ao seu uso. Foi possível ainda identificar que não há dados científicos que demonstrem que concentrações de até 10 mg do medicamento mereçam um critério regulatório diferenciado”, publicou a Anvisa em nota.

A adequação de bula e rotulagem pelas empresas detentoras do registro ocorrerá nos moldes já estabelecidos nas normas da Anvisa. Até 1º de dezembro de 2024, os fabricantes desses medicamentos poderão fabricá-los com a embalagem com tarja vermelha. Após essa data, todos os medicamentos fabricados à base de zolpidem já deverão conter a tarja preta em sua embalagem.

Zolpidem

O zolpidem é um agente hipnótico indicado no tratamento da insônia de curta duração, por dificuldades em adormecer e/ou manter o sono. Seu uso deve ser o menor possível e, assim como para todos os hipnóticos, não deve ultrapassar quatro semanas. 

O tratamento além do período máximo não deve ser estendido sem uma reavaliação da condição do paciente, pois o risco de abuso e dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento. 


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