Bem-estar
Tumor com cabelos e dentes é retirado do estômago de adolescente
Caso aconteceu na República Dominicana e chamou atenção nas redes sociais. O tumor é conhecido como teratoma
Uma adolescente de 12 anos foi diagnosticada com um teratomas, um tipo de tumor que pesava de 3,5 kg, que continha cabelos e dentes, após ser levada ao hospital com fortes dores abdominais. O caso ocorreu na República Dominicana e surpreendeu a internet.
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Ruby-Mae se queixava de fortes dores abdominais e a mãe chegou a cogitar uma possível gravidez, principalmente pela barriga “inchada” da filha. Após exames, os médicos descobriram que ela tinha um tipo raro de tumor de células germinativas chamado teratoma.
Esses tumores são formados por combinações das camadas de células que dão origem aos órgãos e tecidos do ser vivo. Por isso, costumam apresentar pelos, gordura, cartilagem, dentes, unhas e cabelo.
O tumor não era benigno, mas por conta de um rompimento do apêndice, o tratamento precisou ser mais cauteloso. “Foi muito assustador, mas ela foi corajosa. Pensamos que ela ficaria no hospital por semanas, mas ela se recuperou muito rapidamente. Ela acordou andando 12 horas depois e conseguiu voltar para casa depois de alguns dias”, revela a mãe da garota, Sarah Davis.
Depois da cirurgia, Ruby-Mae nunca mais precisou fazer outro tratamento relacionado ao tumor.
Teratomas
De origem embrionária, os teratomas são formados por vários tipos celulares e normalmente são descobertos no nascimento, permanecendo assintomáticos. Existem dois tipos principais de teratoma: maduros e imaturos.
Os maduros são geralmente benignos, mas podem voltar a crescer após a remoção. Eles podem ser classificados como císticos (contendo fluidos), sólidos (compostos de tecido) ou mistos (contendo partes sólidas e císticas). Os teratomas imaturos são mais propensos a evoluir para malignos.
Os sintomas variam conforme a localização e desenvolvimento do teratoma, podendo incluir dor, aumento de massa abdominal e sangramento uterino anormal. A maioria dos teratomas é benigna e de crescimento lento, raramente sofrendo transformação maligna.
O tratamento geralmente envolve a remoção cirúrgica, com a laparoscopia sendo a técnica menos invasiva para teratomas maduros e a laparotomia utilizada em casos imaturos. Nos casos malignos, a quimioterapia pode ser necessária.
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