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Remédios comuns no Brasil são proibidos fora do país. Veja a lista

Alguns remédios comuns nas farmácias caseiras são consideradas ineficazes ou perigosas para outros países

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Remédios comuns no Brasil, nem sempre podem ser usados em outros países. Foto: Freepik

Remédios comuns no Brasil, nem sempre podem ser usados em outros países. Foto: Freepik

Já pensou não poder comprar dipirona, nimesulida ou um descongestionante nasal? No Brasil, esses medicamentos são de fácil acesso e nem precisam de receita. Porém, em alguns países, esses remédios são proibidos de serem vendidos.

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Alguns remédios comuns nas farmácias caseiras são consideradas ineficazes ou perigosas para outros países. Existem alguns que foram até banidos por serem base para fabricação de drogas ilícitas.

Descongestionantes nasais

Quanto aos descongestionantes nasais, ao menos duas das substâncias mais usadas no Brasil são restritos em outros países. A pseudoefedrina é vendido como “tarja preta” nos Estados Unidos e países da Europa. Embora o remédio não seja inseguro, sua comercialização foi controlada por servir como base para a fabricação de metanfetamina.

Diane 35

O anticoncepcional Diane 35 foi associado a quatro mortes de mulheres na França, o que restringiu a venda em uma série de países. Utilizado para tratamentos hormonais, o remédio é considerado responsável por tromboses que levaram a acidentes vasculares cerebrais (AVC).

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Dipirona

Dipirona é um dos casos mais famosos. O analgésico e antitérmico é um dos medicamentos mais vendidos no Brasil, porém nos Estados Unidos, Japão, Austrália e em alguns países da Europa, o remédio é proibido. As principais explicações são pelo risco do consumo em excesso além da possibilidade de agranulocitose, quando células de defesa param de ser produzidas, favorecendo infecções graves.

Nimesulida

A nimesulida costuma estar entre os medicamentos mais vendidos no país, mas o Brasil é um dos poucos locais que permitem a venda. Japão, Argentina, Canadá, Finlândia e Espanha baniram o remédio, enquanto Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e Alemanha nunca fizeram o registro para comercialização. Alguns estudos apontaram que a medicação é tóxica para o fígado, podendo levar a casos de hepatite extremamente graves, e por isso, não tem comercialização permitida.

 

Ritalina

Outro caso famoso é a ritalina. Vendida com restrições no Brasil, o remédio é utilizado para tratamento do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e da narcolepsia. Em países como a Rússia, ela é proibida por ser um derivado das anfetaminas, tendo porte proibido e droga ilegal mesmo com receita médica. Vale lembrar que mesmo auxiliando na oferta de dopamina, também pode gerar tremores, insônia e perda de apetite.

Sibutramina

Antes da fama do Ozempic, a sibutramina era a pílula emagrecedora mais famosa. Ele tem o registro válido mais antigo do país, desde 1998. Entretanto, em 2010, foi suspensa a venda e prescrição na Europa, principalmente pelo aumento de risco de eventos como infarto e AVC.


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