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Bem-estar

Infectologista explica as reações da vacina da dengue

A médica Martina Zanotti, infectologista do Vitória Apart Hospital, garante que a vacina é extremamente segura e eficaz contra a doença

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Duas mãos no braço de uma criança que está recebendo uma vacina

Vacina da dengue é ampliada para o público de até 14 anos. Foto: Agência Brasil

O Espírito Santo vive uma situação de emergência, com seis mortes confirmadas pela dengue em 2024. Apesar disso, a vacinação contra a doença só atingiu 20% do público-alvo, que neste momento é composto por crianças de 10 a 14 anos de idade. A baixa adesão pode fazer muita gente questionar: afinal, a vacina da dengue é segura? A médica Martina Zanotti, infectologista do Vitória Apart Hospital, garante que sim. A vacina é extremamente segura e eficaz contra a doença.

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“Os pais não precisam ter medo. A vacina tem muitos anos de estudo e a segurança e eficácia são altamente elevadas. A maior vantagem é a prevenção das formas graves, hospitalização e morte por dengue. Pode ser tomada independente de ter tido ou não a doença. Recomenda-se intervalo de 6 meses entre a doença e a vacina. A criança vacinada pode pegar a doença, mas terá uma probabilidade muito menor de adoecer gravemente”, explica.

> Vacina da dengue: ES amplia imunização para até 14 anos

É verdade que algumas crianças chegaram a apresentar uma reação alérgica. Ainda assim, não há motivo para desconfiança. A recomendação do Ministério daSaúde é de que as crianças fiquem em observação de 15 a 30 minutos após receberem a vacina.

“A vacina é muito segura, mas, como qualquer produto, pode ter reações adversas, sendo a alergia a algum componente. Vale ressaltar que as reações na maioria das vezes são bem leves. Reações graves são raríssimas”, garante a infectologista do Vitória Apart.

As recomendações para esse período de muitos casos da doença seguem as mesmas: “Vacinação, uso de repelentes, com aplicação logo ao acordar e reaplicações durante o dia. Manter boa alimentação e hidratação adequada. Aos primeiros sintomas procurar atendimento médico”, conclui.


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