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Bem-estar

Homens que se movimentam mais vivem mais, aponta estudo

Pesquisa mostra que a atividade física regular pode acrescentar até 4,5 anos à vida dos homens e prevenir doenças crônicas

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A prática regular de atividade física, mesmo em níveis moderados, protege o coração, regula hormônios e pode acrescentar anos à vida. Foto: Freepik

A prática regular de atividade física, mesmo em níveis moderados, protege o coração, regula hormônios e pode acrescentar anos à vida. Foto: Freepik

Homens fisicamente ativos vivem mais. Essa é a conclusão de um estudo publicado na revista PLoS Medicine, que acompanhou mais de 650 mil pessoas durante 10 anos. Os dados revelam que a prática regular de atividade física pode aumentar em até 4,5 anos a expectativa de vida dos homens em comparação aos sedentários.

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Segundo os pesquisadores, até mesmo níveis moderados de atividade física — como caminhar por 30 minutos diariamente — já são suficientes para reduzir significativamente o risco de morte por doenças crônicas, como problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer.

A endocrinologista Gisele Lorenzoni explica que os benefícios do movimento vão além do controle de peso: “a atividade física atua diretamente na regulação hormonal, melhora a sensibilidade à insulina, reduz a inflamação e protege o coração. É um investimento acessível e eficaz em saúde e longevidade.”

O sedentarismo ainda é um desafio entre os homens. De acordo com dados do IBGE, eles se exercitam menos do que o recomendado e, em paralelo, apresentam altos índices de doenças evitáveis.

“É comum vermos homens que negligenciam a própria saúde por anos, mas a verdade é que o corpo cobra. O movimento diário — seja na academia, no trabalho ou em casa — precisa fazer parte da rotina”, completa a médica.

O estudo também apontou que atividades mais intensas, como corrida, ciclismo ou musculação, proporcionam ganhos ainda maiores em termos de expectativa de vida.

 

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