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Bem-estar

Estudo alerta que jovens lideram risco de suicídio no Brasil

Saiba como identificar sinais e onde buscar ajuda

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Jovens em risco de suicídio demandam atenção e diálogo constante para prevenção e tratamento eficaz. Foto: Freepik

Jovens em risco de suicídio demandam atenção e diálogo constante para prevenção e tratamento eficaz. Foto: Freepik

Os jovens são um dos destaques entre os grupos analisados sobre suicídio e lesões autoprovocadas pelo Boletim Epidemiológico, lançado em 2024. Os dados mais recentes levantados no documento indicam que, de 2010 a 2021, o suicídio foi a terceira causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos no Brasil.

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No mês em que se inicia o Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio e promoção à saúde mental, a psicóloga Letícia Catarina, da Pró-Saúde, indica que as causas para o suicídio entre jovens são plurais.

“O suicídio é um fenômeno multifatorial, isso significa que existem diversas causas que podem desencadear idealizações suicidas. O importante é reconhecer sinais para poder ajudar quem está passando por esse momento”, explica Letícia.

A profissional chama atenção para os principais sinais, principalmente se eles se manifestarem ao mesmo tempo:

• Isolamento;

• Mudanças bruscas de comportamento;

• Queda de desempenho estudantil e/ou profissional;

• Preocupação com a própria morte ou falta de esperança;

• Expressão de ideias ou intenções suicidas.

Onde buscar ajuda

Com o tema Conversar pode mudar Vidas, a campanha Setembro Amarelo tem como objetivo incentivar o diálogo e o pedido de ajuda. “Ao criar uma cultura de empatia e escuta, rompemos o ciclo do silêncio e damos a quem sofre a chance de ser ouvido, acolhido e tratado”, alerta a profissional.

Qualquer pessoa pode buscar ajuda em CAPS, Unidades Básicas de Saúde, UPA 24h, Pronto Socorro, Hospitais, SAMU 192 e no Centro de Valorização da Vida (CVV) por meio de ligação ao número 188 ou site: http://www.cvv.org.br/