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Bem-estar

Dia do Sexo: brasileiro é resistente e francês “rapidinho”

Itália, Noruega, Japão e Reino Unido foram alguns dos países com destaque na pesquisa do Mapa Sexual do Mundo

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Investigações foram veiculadas pela revista científica Frontiers in Psychology. Foto: Freepik

Nesta quarta-feira (06) é comemorado o Dia do Sexo. A data surgiu a partir de uma estratégia de marketing de uma fabricante de preservativos, ainda em 2008, em alusão a posição sexual 69 (meia nove). A ação acabou sendo um sucesso, fazendo com que outras marcas também passassem a investir para transformar a data em algo comemorativo.

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De maneira curiosa, a jornalista britânica Yasmin Harisha, do The Sun, elaborou um projeto denominado “mapa sexual do mundo”, incorporando uma série de curiosidades sobre diversos países do mundo relacionando com a cultura sexual de cada um deles.

Esse trabalho teve como fundamento uma compilação de várias investigações veiculadas pela revista científica Frontiers in Psychology, pela empresa Durex, e pelo “Atlas do Comportamento Sexual Humano”.

Partindo da Grécia, onde os homens foram distinguidos como referência em desempenho na intimidade (seriam quase deuses gregos?), atravessando até a Noruega, eleita como “a metrópole global do clímax”, essa análise efetuada em 2021 indica, mediante generalizações, aspectos proeminentes nas culturas sexuais de cada país.

Destaques

Japão – Escassez de intimidade

34% dos japoneses afirmam se envolver em atividades íntimas semanalmente, colocando-os entre os menos satisfeitos do mundo, de acordo com a pesquisa da Durex. Jornadas de trabalho longas podem estar ligadas à falta de contato físico entre casais, que muitas vezes chegam em casa exaustos, sem ânimo para a intimidade.

Reino Unido – Fetiches e preliminares

O Grande Inquérito Britânico sobre Sexo revelou que 1,5 milhão de indivíduos no Reino Unido têm fetiches por pés, com Manchester liderando como a “cidade dos apreciadores de pés”, seguida por Leeds e Sheffield. Além disso, os britânicos se destacam nas preliminares.

Quênia – Fidelidade masculina

O relatório global de paternidade “State of the World’s Fathers” indicou que os homens africanos têm maior probabilidade de ter filhos com duas ou mais mulheres em comparação com outros continentes. No entanto, os quenianos são os mais fiéis entre as nações africanas.

Noruega – Prazer diário, mesmo individualmente

Será que as temperaturas frias colaboram para que os casais passem mais tempo na intimidade? Bem, o país que enfrenta uma parte do ano com temperaturas relativamente baixas parece ter encontrado uma maneira natural de se aquecer. A Noruega é apontada como a “capital do orgasmo”. Conforme a empresa de produtos íntimos Lelo, 35% da população relata experimentar orgasmos diariamente.

Grécia – Frequência semanal de atividade íntima

Os gregos parecem possuir uma libido bastante ativa, com 87% dos adultos envolvidos em atividades íntimas pelo menos uma vez por semana, superando qualquer outro país. Eles alcançaram o topo de uma pesquisa que examinou os padrões íntimos de 30 mil pessoas em 26 nações.

Itália – Gosto pelo sexo oral

De maneira surpreendente, uma pesquisa indicou que mais de 80% dos italianos apreciam o sexo oral. Além disso, 25% dos casais assistem a filmes adultos juntos, e 24% utilizam objetos ou alimentos para estimulação. Na Itália, cerca de metade dos casais têm encontros íntimos duas ou três vezes por semana.

EUA – Terra do ménage

Nova York, Los Angeles e Chicago lideram em interesse por relações a três, de acordo com o aplicativo de namoro 3somer. Um em cada nove americanos já experimentou um relacionamento poliamoroso, e um em cada seis manifesta desejo de explorar esse tipo de dinâmica, segundo a revista científica Frontiers in Psychology.

Índia – Aversão a preservativos

Uma pesquisa da Durex revelou que 95% dos indianos não usam preservativos, levando até mesmo a debates no Twitter com a hashtag #HateCondoms (odeio preservativos) para compreender o motivo. Os entrevistados sugeriram que o uso reduz a intimidade e que “faltava sentimento”. Recentemente, um indiano faleceu após usar cola no lugar de preservativo, o que previne não apenas gravidez indesejada, mas também infecções sexualmente transmissíveis.

França – Mestres da rapidinha

Assim foram descritos os franceses, que preferem encontros íntimos breves, de acordo com uma pesquisa. Pouco mais da metade dos homens consegue prolongar o ato sem ejacular, e apenas 6% das relações ultrapassam os 13 minutos.

Brasil – Na liderança da resistência

Os brasileiros conquistam o primeiro lugar na categoria duração média da atividade íntima global, com aproximadamente 30 minutos por encontro, conforme o levantamento da jornalista. No entanto, as mulheres não parecem tão satisfeitas, visto que 44% delas admitiram simular orgasmos, conforme o “Atlas do Comportamento Sexual Humano”.