fbpx

Bem-estar

Cruroplastia: como é a técnica que remodela e define as coxas

A cirurgia é procurada, principalmente, por pessoas que tiveram grande perda de peso ou com tendência à flacidez e estrias

Publicado

em

Coxa. Foto: Divulgação

Coxa. Foto: Divulgação

 

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

A cruroplastia (ou lifting de coxas) é um procedimento que remove o excedente de gordura e/ou pele (flacidez cutânea) das coxas. A cirurgia é procurada, principalmente, por pessoas que tiveram grande perda de peso ou com tendência à flacidez e estrias. Em muitos casos, a lipoaspiração é associada à retirada do excesso de pele. O resultado esperado é de uma coxa mais firme, definida e torneada.

Quem pode se submeter à cruroplastia?

Pessoas com excesso de pele e gordura no local. A maior parte das pessoas que desejam realizar a cruroplastia são as que tiveram perda significativa ou brusca de peso, resultando em flacidez local.

“Um dos exemplos são pacientes que fizeram cirurgia bariátrica, pois costumam perder muito peso e querem retirar a sobra de pele”, afirma Luís Maatz, cirurgião plástico, especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Como é realizada a cruroplastia?

O procedimento deve ser feito em hospital, onde há infraestrutura adequada para garantir a segurança do paciente. Exige anestesia, na maioria das vezes, geral. A cirurgia, que costuma durar de duas a três horas, consiste na retirada da pele e da gordura em excesso.

Inicia-se, geralmente, por uma lipoaspiração. Em seguida, o cirurgião plástico faz uma incisão na virilha, que pode, a depender do caso, ser estendida para a face interna da coxa. Posteriormente, realiza o descolamento e a tração da pele, retirando seu excesso.

Como é a recuperação

Após a cirurgia, o paciente deve ficar internado de 12 a 24 horas, dependendo da complexidade do procedimento. Nas primeiras semanas é indicado evitar abrir as pernas e fazer esforço físico. É normal surgir edemas (inchaços) e equimoses (áreas arroxeadas) nas áreas operadas.

“Habitualmente, o paciente deve realizar drenagem linfática no período pós-operatório, ajudando na melhora da circulação sanguínea e linfática regional e diminuindo o inchaço. É fundamental o uso de cintas modeladoras, que também ajudarão na diminuição dos edemas e na compressão da pele, garantindo o bom resultado do novo contorno da coxa”, pontua Luís Maatz.

O especialista lembra que ao se decidir por esta ou qualquer outra cirurgia plástica, é preciso buscar sempre um médico comprovadamente qualificado, experiente e, de preferência, que seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.