Bem-estar
Como identificar os sintomas de Demência e Alzheimer? Entenda
Doença atinge mais de 1,2 milhão de pessoas só no Brasil e é caracterizada pela má degradação de proteínas no sistema nervoso
Cerca de 1,2 milhão de pessoas sofrem com Alzheimer no Brasil e 100 mil novos casos são registrados por ano, segundo dados do Governo Federal. Mesmo que muito conhecido, o alzheimer ainda é confundido com os sintomas da demência.
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O médico intensivista Adenilton Rampinelli esclarece que o Alzheimer é um tipo específico de demência, sendo o mais comum entre os casos diagnosticados. Ela se caracteriza pela má degradação de proteínas no sistema nervoso central, acumulando uma proteína chamada Tau, que destrói neurônios.
O Alzheimer pode começar a manifestar sintomas, como perda de memória e alterações de comportamento, em pessoas ainda na meia-idade, por volta dos 50 anos. Em contraste, outras formas de demência, conhecidas como demências senis, geralmente afetam pessoas mais idosas, a partir dos 80 anos.
Diagnóstico
Nos últimos 20 anos, os diagnósticos têm sido mais precisos, ajudando as famílias a entender melhor a doença. De acordo com Rampinelli, a predisposição genética é um fator relevante no desenvolvimento do Alzheimer.
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“Não existe um exame, ‘vou fazer uma tomografia’. Na verdade, é um diagnóstico em que você irá precisar fazer esses exames para descartar outras alterações. Através de um acompanhamento, um exame clínico, aí você chega nessas alterações”, explica o médico.
Não existe uma cura para o Alzheimer, mas é possível utilizar alguns medicamentos e atividades para retardar a progressão da doença. Leitura e atividades como caça-palavras e sudoku que exercitam o cérebro podem ser alternativas não medicamentosas.
Terceira idade
Exercícios físicos são essenciais para manter a saúde mental na terceira idade. “Massa muscular suficiente na terceira idade faz ter chance menor de ter quadro demencial na terceira idade”, lembrou.
O médico reforçou ainda que manter uma vida ativa, com boa alimentação e exercícios físicos regulares, é crucial para prevenir demências. Ele recomendou evitar o uso prolongado de medicamentos ansiolíticos, porque podem acelerar a doença, e buscar tratamentos alternativos para distúrbios do sono e ansiedade.
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