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Bem-estar

Cobertura vacinal contra a gripe é de apenas 17% no Espírito Santo

Secretaria da Saúde alerta para baixa adesão; vacina foi incluída no calendário nacional e é recomendada a públicos prioritários

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Campanha de vacinação contra gripe no Espírito Santo é prorrogada até 20 de junho. Foto: Ricardo Trida/SECOM

Vacinação contra gripe. Foto: Ricardo Trida/SECOM

A vacinação contra a gripe avança lentamente no Espírito Santo. Desde o início da campanha, no dia 7 de abril, apenas 263.196 doses foram aplicadas, o que representa uma cobertura de 17,57% dos grupos prioritários, segundo dados divulgados pela Secretaria da Saúde (Sesa) até a última quinta-feira (24).

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A partir deste ano, a vacina contra a Influenza foi incorporada ao Calendário Nacional de Vacinação. A dose deve ser aplicada de forma rotineira em crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos com 60 anos ou mais e gestantes, públicos que possuem meta de 90% de cobertura vacinal.

Além desses, a imunização também é recomendada a grupos especiais definidos em estratégia complementar. Entre eles, estão trabalhadores da saúde, puérperas, professores, povos indígenas, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança, caminhoneiros, portuários, trabalhadores dos Correios, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiência permanente.

Até o momento, 187.717 doses foram aplicadas na rotina, em um universo de 1.068.465 pessoas aptas. Já entre os grupos especiais, foram administradas 75.479 doses para uma população estimada em 649.658 pessoas.

Sesa reforça a importância da imunização

A Secretaria da Saúde alerta que a vacinação é fundamental para a proteção contra a gripe e suas complicações, como pneumonias e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que podem levar à morte.

A orientação é que os integrantes dos grupos prioritários procurem as salas de vacinação mais próximas para atualizar a carteira vacinal. O apelo é reforçado com a chegada das estações mais frias, período em que aumentam as doenças respiratórias.

A Sesa ressalta ainda que a vacina é segura e continua sendo a principal forma de prevenir casos graves e óbitos provocados pelo vírus Influenza.

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