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Bem-estar

Amarelo, roxo, lilás, azul-marinho: as cores do mês de março na saúde

Todo mês são escolhidas algumas cores para representar a necessidade de debater sobre alguns assuntos, principalmente doenças

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Mês de março é marcado pela conscientização de várias doenças. Foto: Reprodução

Mês de março é marcado pela conscientização de várias doenças. Foto: Reprodução

Todo mês é representado por cores para celebrar ou conscientizar algo. No mês de março, isso não é diferente. O terceiro mês do ano junta as cores amarelo, roxo, lilás e azul-marinho para chamar atenção para algumas causas importantes de serem debatidas pela sociedade.

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Março Amarelo

No março amarelo, a ideia é conscientizar sobre a endometriose. Ela é uma doença crônica que não tem cura. Pode causar dores pélvicas, durante as relações sexuais e dores para urinar ou evacuar no período menstrual. Além disso, ela também é uma das principais causas de infertilidade feminina, impedindo portadoras de realizar o sonho da maternidade.

No Brasil, cerca de oito milhões de mulheres tem a doença. Uma em cada 10 mulheres no país sofre com os sintomas da doença, que ocorre quando o endométrio, tecido da camada interna do útero, ao ser eliminado na menstruação, começa a crescer fora do útero.

O tratamento de endometriose consiste em medicamentos, mudança no estilo de vida e cirurgia, que têm como objetivo controlar a progressão da doença. Cada paciente tem uma indicação, e a escolha do método depende do estágio, da intensidade, do exame clínico e dos exames de imagem.

Março Roxo

Outra cor utilizada no mês de março é o roxo, que chama atenção para a epilepsia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50 milhões de pessoas no mundo tem a doença, e no Brasil, 25% dos casos são graves.

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A epilepsia é uma condição neurológica caracterizada por convulsões recorrentes. Embora a maioria dos pacientes possa controlar com medicamentos, cerca de um terço dos casos não respondem bem à terapia medicamentosa e são considerados graves.

A convulsão é o sintoma mais comum, mas os pacientes também podem experimentar outros sintomas, como perda de consciência, espasmos musculares, sensação de formigamento, tontura, náusea e vômito. O tratamento é feito com medicamentos.

Março lilás

A campanha Março Lilás traz o debate sobre a prevenção do câncer de colo de útero, que atinge, principalmente, mulheres acima dos 25 anos. A estimativa é que por ano, 17 mil casos novos sejam desenvolvidos no Brasil, e 260 no Espírito Santo, uma média de 9,4 mulheres a cada 100 mil habitantes.

O principal causador desse tipo de câncer é o Papilomavírus humano, conhecido como HPV. O Inca estima que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas terão contato com o vírus ao longo da vida. A infecção ocorre, principalmente, por meio de relações sexuais e, no geral, não evolui a ponto de maiores complicações. Porém, em alguns casos, ocorrem mutações celulares, evoluindo para o câncer.

O exame preventivo é a forma mais fácil de descobrir a doença. O papanicolau é a principal forma de detectar a doença. É um procedimento simples que analisa as células retiradas do colo do útero por meio de uma raspagem. É esse exame que detecta lesões pré cancerígenas ou o câncer em si.

Março azul-marinho

A quarta cor utilizada em março é azul-marinho, que chama atenção para o câncer colorretal. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer, o INCA, é estimado que no triênio 2023-2025 haja 45.630 casos da doença em homens e mulheres a cada ano.

O câncer colorretal é um tipo de câncer que se desenvolve no cólon (intestino grosso) ou no reto (parte final do intestino grosso). Este tipo de câncer geralmente se desenvolve a partir de pólipos, que são crescimentos anormais que se formam na parede interna do cólon ou do reto.

Os sintomas podem incluir sangramento retal, mudanças nos hábitos intestinais, como diarreia ou constipação, dor abdominal persistente, fraqueza e perda de peso inexplicada. O tratamento do câncer colorretal pode envolver cirurgia para remover o tumor, radioterapia, quimioterapia e terapias direcionadas, dependendo do estágio e da localização do câncer.


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