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Saiba o que tem sido feito para resolver os alagamentos em VV

A secretária de Obras e Projetos Estruturantes de Vila Velha (SEMOPE) , Menara Cavalcante, explica os trabalhos de drenagem realizados na cidade

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Valão transborda e avenida fica completamente alagada em Coqueiral de Itaparica durante forte tempestade. Foto: João Vitor Gomes/BandNews FM

Em entrevista à BandNews FM Espírito Santo, a secretária de Obras e Projetos Estruturantes de Vila Velha (SEMOPE), Menara Cavalcante, abordou o impacto das obras de drenagem realizadas no município. Vila Velha tem recebido chuvas volumosas, mas, segundo a  secretária, as intervenções minimizaram os alagamentos que antes eram recorrentes.

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Obras reduzem alagamentos nas principais regiões

Menara Cavalcante explicou que o Canal da Costa, que atende bairros como Praia da Costa, Centro e Itapuã, passou por uma série de melhorias. “As obras já estão concluídas. Temos a Estação de Bombeamento de Águas Pluviais (EBAP) Canal da Costa e a Foz da Costa, que ajudam a puxar a água e lançá-la no mar”, destacou.

A secretária mencionou que as intervenções garantem um escoamento mais rápido da água, embora o Canal Bigossi ainda esteja em obras. “A EBAP Bigossi está com 90% concluída e será essencial para melhorar a drenagem na região próxima ao Centro e Itapuã”, afirmou.

Estratégia contra a maré alta reforça segurança

Durante a entrevista, Menara detalhou o funcionamento das bombas e comportas usadas para evitar que a maré alta agrave os alagamentos. “A função da bomba é dar velocidade ao lançamento da água para o mar. Em maré alta, fechamos as comportas para impedir a entrada da água do mar”, explicou. Ela acrescentou que as bombas são essenciais para manter o escoamento eficiente, mesmo em condições adversas.

Intervenções na Grande Cobilândia melhoram drenagem

Outro ponto discutido foi a obra no canal artificial da Grande Cobilândia, que desvia água dos municípios vizinhos para evitar alagamentos. “Construímos comportas e estações de bombeamento, como a EBAP Marinho, que tem a função de impulsionar a água para fora da cidade”, explicou a secretária. O canal desvia a água do Rio Marinho, cuja proximidade com residências exige medidas preventivas para evitar inundações.

Macrodrenagem avança na Grande Terra Vermelha

A secretária também mencionou o progresso das obras de macrodrenagem na Grande Terra Vermelha, região afetada por alagamentos frequentes. “Retomamos obras abandonadas desde 2007. Estamos impermeabilizando e ampliando a calha dos canais para aumentar a vazão e acelerar o escoamento até o Rio Jucu”, informou.

A secretária reconheceu que, durante as intervenções, algumas intercorrências podem ocorrer, mas enfatizou que os benefícios a longo prazo serão significativos. “São problemas transitórios para um ganho permanente na região”, concluiu.


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