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Covid: ES terá mutirão de vacinação no dia 28
Haverá pontos de vacinação em todos os municípios, em locais de grande fluxo. Meta é alcançar 90% de cobertura
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Foto: Myke Sena
Um mutirão de vacinação contra a covid-19 será realizado em todos os municípios do Estado no próximo dia 28. Segundo o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, esse é primeiro dos mutirões mensais que serão realizados até o final do ano com o objetivo de ampliar a cobertura de imunização contra a doença. A meta da secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é, em 90 dias, alcançar 90% de cobertura para cada faixa etária. Os mutirões vão ocorrer em locais de grande fluxo de pessoas. A Sesa ampliou em 70% as salas de vacinação e os municípios vão adotar horários diferenciados de atendimento.
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Na terça-feira (17), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, informou que o Estado vai realizar pesquisas para identificar anticorpos contra a covid-19 e perfil de pessoas não vacinadas: “Nós iremos fazer um novo inquérito soroepidemiológico para poder identificar na população não vacinada a exposição e a presença de anticorpos para o Sars-Cov-2 na população com menos de 5 anos e também entre os adultos. Uma segunda pesquisa fará o perfil da hesitação vacinal no Estado. Queremos saber quais as razões e o perfil das pessoas que não se vacinaram e não retornaram para atualização do esquema de vacinação e que não tem vacinado seus filhos. Temos 97% da população adulta que recebeu pelo menos a primeira dose, no entanto, esses adultos não têm levado seus filhos para se vacinarem, o que tem impacto a cobertura de outras vacinas”, disse Nésio.
O Espírito Santo também terá uma matriz epidemiológica própria: “Nós finalizamos a construção da nova matriz epidemiológica que irá estabelecer padrões e indicadores de alerta para o comportamento da pandemia. Será publicada na próxima semana. Não se trata de uma nova matriz de risco, de um instrumento que determinará medidas de restrição a atividades econômicas e sociais, mas um instrumento de controle de gestão por parte das autoridades sanitárias”, explicou Nésio.
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