fbpx

Últimas Notícias

Casagrande: “ES não pode voltar para as mãos do crime organizado”

Candidato à reeleição, Casagrande sem citar nomes, fez críticas ao seu adversário, o ex-deputado Carlos Manato (PL)

Publicado

em

O governador do Estado e candidato à reeleição, Renato Casagrande (PSB), subiu o tom no primeiro dia de campanha no segundo turno e, sem citar nomes, fez críticas ao seu adversário, o ex-deputado Carlos Manato (PL).

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Em entrevista ao programa Estúdio ES 360, da TV Capixaba/Band, Casagrande disse que o Espírito Santo não pode voltar para as mãos do crime organizado. Segundo ele, o Estado já viveu momentos sombrios, mas que de 20 anos para cá as instituições estão sendo fortalecidas.

“O candidato adversário fez parte do grupo Le Cocq, que era um grupo de extermínio. O Estado não pode correr o risco de voltar para o crime organizado e para a desorganização administrativa, com salários de servidor atrasado e sem o respeito da sociedade brasileira e capixaba”.

Veja a entrevista completa:

 

Casagrande também concedeu entrevista à Rádio BandNews FM Vitória e afirmou que o eleitor vai poder fazer a comparação da vida pessoal e política de cada um dos candidatos e escolher o que é melhor para o Estado.

“É o futuro do Espírito Santo que está em jogo e esse futuro tem que ser colocado para as pessoas refletirem qual o melhor projeto. Modéstia à parte, nós governamos com muita responsabilidade e temos um projeto importante para os próximos quatro anos”.

Confira aqui a entrevista completa:

E prosseguiu: “O Espírito Santo já passou por momentos sombrios na nossa história. Não podemos correr o risco de voltar àquela realidade que já vivenciamos há duas décadas. São duas pessoas diferentes, com projetos diferentes e a população vai avaliar qual melhor caminho a seguir”.

Scuderia

A Scuderie Le Coq foi fundada na ditadura militar no Rio de Janeiro. O objetivo foi de vingar a morte do detetive Milton Le Cocq e de outros policiais. Tinha como símbolo uma caveira, duas tíbias e as iniciais EM, em alusão à morte.

No Espírito Santo, o grupo chegou a ser formado por pelo menos 800 pessoas, entre policiais civis, militares, advogados, delegados de polícia, juízes, promotores, coronéis e políticos. O grupo foi acusado de assassinatos e estaria envolvido em crimes como tráfico de drogas, jogo do bicho, roubo de carros e sonegação de impostos.

A anistia Internacional chegou a classificar a Scuderie Detetive le Cocq como “uma estrutura paramilitar”, “com poderosos grupos econômicos e políticos no Estado, incluindo membros dos poderes executivo, legislativo e judiciário”.