TV Capixaba
Saiba como é feita a doação de medula óssea e sua importância
A campanha de doação de medula óssea busca aumentar o número de doadores no Redome e conscientizar sobre a importância de salvar vidas com um gesto simples
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Doação de medula óssea. Foto: Reprodução/REDOME
Em um cenário onde muitas pessoas ainda desconhecem o processo de doação de medula óssea, uma história de solidariedade e generosidade se destaca. Em 2018, o jornalista capixaba Victor Muniz se tornou um doador voluntário de medula óssea e fez a diferença na vida de um desconhecido. A doação foi realizada após um longo processo de exames e testes, que revelou que ele tinha compatibilidade com um paciente nos Estados Unidos. Victor Muniz esteve no Estúdio 360, da TV Capixaba/Band, para contar como foi esse gesto de solidariedade. O coordenador do Serviço de Onco-Hematologia e Transplante de Células Tronco Hematopoéticas do Hospital Santa Rita, Marcelo Aduan, explica como é feito o processo, que começa com o cadastro como doador.
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Victor contou que se cadastrou como doador durante uma campanha de doação de sangue iniciada em 2010. Sem saber o que o futuro reservava, ele foi contatado apenas oito anos depois para ser informado sobre a compatibilidade com um paciente. Em um momento de surpresa, o jornalista recebeu a ligação e foi orientado sobre o passo a passo do processo. Ele destacou que a decisão de doar foi movida pela certeza de que estava ajudando a salvar uma vida.
Marcelo Aduan explicou que, no Brasil, a doação de medula óssea é regulamentada e que a compatibilidade pode ser encontrada em um banco nacional ou internacional. Ele enfatizou que, para se tornar um doador, é necessário se cadastrar em um banco como o REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), que realiza a compatibilidade entre doador e receptor. No caso de Victor, o banco internacional encontrou a compatibilidade com um paciente norte-americano.
Adoção de medula óssea é uma tarefa complexa, mas extremamente valiosa. Segundo o coordenador do Santa Rita, qualquer pessoa saudável, entre 18 e 35 anos e 6 meses e sem histórico de doenças graves, pode ser doadora. Há esse limites de idade – até 35 anos -, já que a medula de pessoas mais jovens tende a ter uma qualidade melhor.
Victor Muniz garantiu que o procedimento é simples e os riscos para o doador são mínimos. Ele recomendou que mais pessoas se cadastrassem para contribuir com o banco de doadores, já que o processo de coleta da medula é feito de forma segura e com acompanhamento médico completo.
Assista a entrevista
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