Leptospirose: aumento nos casos após enchentes chama atenção

As recentes enchentes no Rio Grande do Sul não apenas desafiam a infraestrutura e economia do estado, mas também acendem o alerta para os riscos à saúde pública. As consequências das cheias vão além dos danos materiais, afetando diretamente a população que enfrenta o contato com água contaminada. No Espírito Santo, após a enchente de março em Mimoso do Sul, 199 casos de leptospirose foram notificados. A médica infectologista Ana Carolina D’Ettorres explica quais são os riscos e precauções necessárias diante desse cenário.

A doença não se restringe apenas aos ratos, mas pode ser transmitida por diversos mamíferos, contaminando a água das enchentes e colocando em risco quem entra em contato. Além dos sintomas iniciais como febre e dores pelo corpo, a leptospirose pode evoluir para complicações graves, destacando a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Crianças e idosos estão entre os mais vulneráveis aos efeitos das enchentes, dada a fragilidade do sistema imunológico. Todos os envolvidos, inclusive profissionais de resgate e jornalistas, devem estar cientes dos riscos.

A proteção máxima é crucial para evitar o contato direto com águas contaminadas. A população deve ficar atenta aos sintomas e buscar atendimento médico imediato, especialmente nos próximos 14 dias após a exposição.

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