Eleições 2024
João Coser quer criar elevadores para facilitar acesso aos morros de Vitória
Candidato foi entrevistado no EStúdio 360 e apresentou as principais propostas que fazem parte do plano de governo municipal
O candidato à prefeitura de Vitória João Coser (PT) foi o primeiro convidado de uma série de entrevistas que serão feitas no EStúdio 360, da TV Capixaba/Band, até o próximo dia 9 de setembro. Na conversa, conduzida por Antonio Carlos Leite, Andressa Missio e Vitor Vogas, Coser destacou em seu plano de governo a criação de um elevador para levar a população aos morros da capital e a obra para uma via expressa que vai ligar a Avenida Dante Micheline até a Serra.
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Confira a entrevista completa
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Vitor Vogas: O município de Vitória, capital do Espírito Santo, nos últimos anos, parece ter se convertido numa cidade, ou num colégio eleitoral, muito refratário ao PT, seu partido, e ao presidente Lula. Na eleição, na última eleição presidencial em 2022, no segundo turno, Jair Bolsonaro teria vencido se dependesse apenas da vontade dos eleitores de Vitória. Ele teria derrotado o Lula com cerca de 55% dos votos válidos. Pesquisas recentes, divulgadas na imprensa local — cito, por exemplo, uma que saiu na Rede Gazeta — mostram que o presidente Lula não é bem avaliado, nem o mandato dele é bem avaliado pelos eleitores de Vitória. Minha pergunta é: o senhor, nessa campanha, vai esconder o PT e o governo Lula, ou vai assumir seu partido e o governo Lula e fazer campanha em conexão com eles?
João Coser: Eu sou do Partido dos Trabalhadores há 44 anos, e o Lula também, então eu não fico mudando de partido, e nós já fizemos muito pela cidade de Vitória. Quando eu fui prefeito, com grandes projetos estruturantes, como o caso da Fernando Ferrari, Ponte da Passagem, Praia de Camburi, Ponte de Camburi, e mesmo obras menores, como a Praça do Papa, o Tancredão, o Governo Federal sempre esteve presente. Então, independente de quem é o presidente, o prefeito, depois de eleito, tem que conviver com todos. Ele tem que ser democrático. Ele disputa com todos que têm um partido para disputar as eleições e, depois, todo mundo se associa para fazer o bem para a cidade. Você dialoga com mulheres e homens, você dialoga com religiões diferentes, você dialoga com setores sociais diferentes. Faz parte do papel do prefeito. Nós já ganhamos as eleições de Vitória três vezes, uma vez com Vitor [Buaiz] e duas comigo e com pessoas bem democráticas, como Paulo Hartung, Luciano Rezende, Luiz Paulo. É uma cidade que sempre se aproximou e apoiou pessoas de centro-esquerda. Tem essa exceção da eleição do atual prefeito, em função do evento mais Bolsonaro, mas nós não temos nenhuma dificuldade de discutir e conviver com a relação com a cidade. Tenho certeza de que, sendo eleito prefeito da cidade, o Governo Federal vai me ajudar muito, o Governo Estadual vai me ajudar muito, porque eu tenho capacidade de articulação e de diálogo, isso eu faço com muita propriedade. Não me incomoda a questão partidária, até porque todos sabem que eu sou do partido e sabem que eu apoiei Lula, trabalho para ele e acredito que ele é um bom presidente para o Brasil, porque ele pensa naquelas pessoas mais necessitadas.
Antonio Carlos: Candidato, vamos falar um pouquinho a respeito das propostas e em cima inclusive do programa de governo do Senhor. Tem uma questão que acho que aflige grande parte da capital que é a população de rua, que é um problema social, mas que se transforma também num problema de segurança muito grande. O senhor fala em um projeto para garantir habitação para essa população. Eu queria saber como é esse projeto e queria saber também se existe uma previsão de quanto ele custa, quanto tempo para implantar e como convencer essa população, porque o que se fala que o maior problema é o convencimento dessas pessoas em atender esses chamados e ir para abrigos. Como fazer isso?
João Coser: A primeira coisa é o seguinte: a segurança pública em Vitória, que foi a única capital que está em primeiro lugar em segurança, então nós tivemos que atuar na questão da insegurança de forma geral. Quando fui prefeito, nós fizemos um concurso para a Guarda Municipal e deixamos um outro pronto. A primeira coisa é que nós vamos aumentar os agentes da Guarda, nós vamos novamente fazer um concurso. Porque se é o maior problema, tem que ter a maior atenção. Outra coisa é fazer com temas políticas sociais importantes. Por exemplo, quando eu saí tinham 200 pessoas na rua e tinham 40 pessoas abrigadas. Hoje nós temos 600 pessoas na rua e tem 40 abrigadas. Nada foi feito depois que eu saí. Então, assim, se você não atende essa população, porque hoje as pessoas estão na rua tem um problema, é uma doença, você tem que tratá-los como pessoas dependentes, doentes. A questão da habitação, porque quando você tá no abrigo, você coloca lá 40, 50 pessoas no abrigo, essas pessoas começam a trabalhar e voltam para a sociedade. Elas têm que sair para uma casa própria, como a gente faz para várias pessoas, esse cidadão merece sim uma casa própria. Esse programa é uma programa nacional, adotado por outras cidades com sucesso. Tenho certeza que a minha meta, meu papel, é reduzir a população de rua de Vitória, atuando com duas frentes: uma na saúde, na atenção e na abordagem que a gente faz, com políticas públicas mais de porte, e a outra é fazer com que elas realmente possam ter abrigos maiores e ter atenção para a casa, porque a casa é algo importante.
Antonio Carlos: A ideia então é que as pessoas ganhem casas para morar?
João Coser: Essa é a ideia. Porque você tira da rua, como eu fiz com 880 casas quando fui prefeito, isso é muito importante. Pessoas que estavam nas partes altas do morro, em áreas de risco, é mais ou menos o mesmo tratamento. O município tem recursos e tem condições de acolher essas pessoas de forma bastante decente, para que elas saiam da rua. A rua incomoda muito as pessoas. Na rua, da forma como elas estão, são um incômodo. Então, não adianta só sentir; você tem que atuar, e para atuar, tem que ter uma política pública arrojada. Não adianta a gente gastar R$ 200 milhões em asfalto; tem que gastar R$ 200 milhões acolhendo as pessoas. Então, nós precisamos mudar o perfil do investimento. O investimento de Vitória está equivocado.
Andressa Missio: O senhor propõe criar a Patrulha do transporte público. Como isso funcionaria? Tem policiais suficientes para tudo isso? Guardas suficientes para tudo isso?
João Coser: No nosso período, nós tivemos a Patrulha Escolar porque você ia nas portas das escolas, dava palestra dentro da escola. Agora, a cidade de Vitória é passagem. Por ser passagem, é importante; já há também a experiência de outras cidades: um agente entra no ônibus em determinado lugar, caminha por um tempo para perceber se há algo errado dentro do ônibus. É um sistema. O que nós precisamos? A sensação de segurança. Nossa população está insegura. Eu ando pela cidade, andei por Jardim Camburi, Jardim da Penha, República, Praia do Canto; as lojas estão de porta trancada com chave. Então, não é possível você ter um comércio pujante. Você tem uma cidade rica e os donos das lojas têm que ficar de porta fechada. Isso tem que acabar em Vitória, então tem que ter os agentes. Outra coisa é que tem que haver uma integração com a Polícia Militar e a Polícia Civil. Infelizmente, o atual prefeito isolou a cidade. Ele brigou com a vice, brigou com o governador, fez denúncia num palco, sem provas, de que o governador poderia ter cometido um ato de corrupção. Então, não dialoga com o governo federal. Inclusive, a integração da Polícia Militar e Civil com a Guarda Municipal, que não existe mais na sua integralidade, atrapalha Vitória. Vitória está perdendo muito por essa falta de articulação. A união que ele fala agora na campanha não existe. Pelo contrário, conseguiu desunir a cidade. Quem briga com a vice, quem briga com o governador, não dialoga com o presidente, só ouve as pessoas que concordam com ele. A ideia é fazer o contrário, fazer de fato uma grande articulação. Nós fizemos isso no passado, com Mulheres da Paz, um treinamento para que as pessoas da própria comunidade pudessem interagir na perspectiva de ajudar na construção de uma cidade da paz, uma cultura da paz. Isso é muito importante.
Vitor Vogas: Já que estamos falando de Segurança Pública, eu vou continuar um pouco nesse tema tão importante, que aflige tanto a população capixaba. Também no seu plano de governo, o senhor cita que, entre as propostas para essa área, é implementar as câmeras corporais nas atividades da guarda municipal, objetivando, segundo o senhor, a proteção do próprio agente público e o aperfeiçoamento institucional. Explique para nós exatamente o que o senhor propõe em relação à implementação e ao uso das câmeras corporais no uniforme dos guardas municipais.
João Coser: Nós estamos propondo uma guarda comunitária, uma guarda mais próxima da comunidade, onde o cidadão sabe com quem está falando. O agente da guarda não é um policial repressivo; ele é um agente da Guarda. Ele tem que interagir com lideranças comunitárias, de igreja, com os empresários. Tem que estar lá ajudando a manter a segurança da cidade, tem que ser identificado. É isso que nós queremos: dar segurança para ele também, para o próprio agente. Outra coisa, já falei: vou fazer um novo concurso porque você tem que qualificar, tem que valorizar a Guarda Municipal. Eles acham que valorizar a guarda é dar fuzil, mas valorizar tem outras ações muito mais importantes, que vão desde remuneração até respeito e consideração. Então, nós queremos sim que eles sejam identificados e que abordem o cidadão com respeito.
Vitor Vogas: O senhor é contra a guarda armada?
João Coser: Nós não somos contra a guarda armada; somos contra fazer uma guarda militarizada, que vai para o morro com fuzil. Não é o papel da guarda municipal. Para isso, tem polícia repressiva, tem polícia para isso. O problema, no caso de Vitória, é não ter essa relação com o governo do Estado. O município não se relaciona com o governo, então o prefeito quer transformar a guarda em uma polícia. Aí não funciona, e quem está perdendo é o cidadão. Estamos perdendo muito porque estamos perdendo tranquilidade. Se não voltarmos a ter essa tranquilidade entre o Estado, é impossível. Olhe bem o que está acontecendo por aqui: não estamos tendo nenhum investimento em Vitória. Vila Velha está bombando, Cariacica está bombando, Serra também, Viana… nós não temos nada, nenhum recurso, porque não há parceria com o governo do Estado. Se formos falar em investimento, Vitória não tem nada que gere a perspectiva de uma boa cidade para o futuro. É muito difícil tocar uma cidade desta forma. Quando eu fui prefeito e fiz as grandes obras, eu sempre pensava assim: “Como isso beneficia a pessoa?” Então, vou fazer a Fernando Ferrari e a Ponte da Passagem: reduzo o tempo no trânsito. A obra tem que ser feita para melhorar a vida e a tranquilidade. Eu volto ao bendito asfalto: como não fez nada em dois anos e meio, fica fazendo asfalto que não muda a vida das pessoas. Todo mundo gosta de um asfalto novo, é igual pintar a casa uma vez por ano, mas isso não muda a vida das pessoas. E tem uma incapacidade muito grande de fazer as coisas: um restaurante popular, três anos e meio e não conseguiu reformar o restaurante. Eu fiz o restaurante, coloquei equipamentos modernos, inclusive uma cozinha industrial; três anos e meio e a prefeitura não consegue entregar um restaurante que daria, em média, 2,5 mil refeições por dia para pessoas mais necessitadas. Eu falo de incapacidade de fazer. Nós fizemos muita coisa, mas não vou ficar falando tudo aqui, porque nós tínhamos uma equipe qualificada, tínhamos transparência, então foi fácil fazer.
Antonio Carlos: Candidato, vamos falar sobre mobilidade. Dei uma olhada no seu programa; tem muitos planos lá, mas que são de longo prazo. A gente está falando muito a respeito de ciclovias e mudanças nos transportes. Queria fazer duas perguntas numa só: primeiro, o que pode ser feito para, porque isso foi um tormento na vida dos moradores de Vitória, melhorar o trânsito de uma maneira mais ágil e rápida, para que haja reflexos mais rápidos no dia a dia do cidadão? E segundo, o senhor fala numa nova ligação da Dante Michelini com a cidade da Serra. Como é que isso seria feito?
João Coser: Olha bem, quando eu fui prefeito, eu fiz vias importantes; eu fiz três obras importantes: abri a Praça do Cauê, que era fechada, fiz a Fernando Ferrari, a Ponte, e ampliei a Praia de Camburi, a ponte. Obras estruturantes que não têm um precedente antes de mim. Agora, nós temos duas obras que consideramos importantes, estruturantes. Estou falando de obras grandes. Uma é pegar da Dante Michelini, ao lado do aeroporto, e fazer uma via expressa para Serra, e deixar mais para beneficiar o bairro de Jardim Camburi, mantendo a Norte-Sul como uma via do bairro, para tirar da Carlos Martins um fluxo muito grande, que engarrafa muito ali. Nós valorizaríamos todo o bairro de Jardim Camburi e ainda tem uma área de comércio, que é possível ser feita, inclusive habitacional, valorizaria muito aquele trecho ali. Em parceria com o governo federal, o governo do estado e a Infraero, nós temos condições de fazer. A segunda obra importante é pegar da Ponte da Passagem, passar por Andorinhas e sair lá em São Pedro, porque ali tem um gargalo muito grande, na praça, na área do quartel. Então, o sentido do quartel só sai, e o sentido da Ponte da Passagem vai para o lado de São Pedro. É muito importante para o futuro; são todas as obras estruturantes de médio e longo prazo, mas fundamentais para a cidade de Vitória. A calçada e ciclovia, tudo isso é importante, mas muda mais a vida das pessoas quando você faz uma obra de grande porte. Vou colocar como exemplo de novo a Fernando Ferrari; ela mudou a vida das pessoas; hoje, nós temos uma via bacana. Então, eu penso assim: por isso a cidade está parada; não tem projeto na atual administração, não tem um projeto que diga “nossa cidade vai para cá”; nós temos. Nós temos, por exemplo, uma preocupação na área de ciência, tecnologia e inovação, que é uma área nobre; não há investimento. O mundo evolui para a ciência e tecnologia e tira os recursos. Quando eu faço a crítica do asfalto, do parquinho, da reforma da praça, é porque é insuficiente para uma administração. O Luciano [Rezende] deixou R$ 500 milhões e deixou um projeto importantíssimo de São Pedro; não é que tinha pouco dinheiro; nunca ninguém chegou a uma prefeitura com R$ 500 milhões à disposição para obras.
Vitor Vogas: Candidato, a gente queria falar sobre saúde, mas, antes, quero lhe fazer uma pergunta de cunho mais político. Há exatamente uma semana, na segunda-feira passada, o Instituto Paraná Pesquisas divulgou um levantamento que trouxe alguns dados interessantes sobre a corrida eleitoral em Vitória. Hoje, o senhor está em segundo lugar nas intenções de voto, mas há uma possibilidade real de o atual prefeito, Lorenzo Pazolini, se eleger em primeiro turno. Outro dado é que nem Bolsonaro nem Lula são grandes cabos eleitorais aqui em Vitória; não mostram muito poder de influenciar o voto do eleitor da capital. Mas o grande influenciador, cabo eleitoral, é o atual governador Renato Casagrande, que apoia em Vitória dois candidatos: tanto o senhor quanto Luiz Paulo. Minha pergunta é: o senhor espera que Casagrande apoie e entre pessoalmente na sua campanha nas próximas semanas para levar o senhor para o segundo turno e evitar uma vitória antecipada do Pazolini?
João Coser: Primeiro, pesquisa. Na eleição de 2004, quando eu ganhei as eleições, uma semana antes eu nem ia para o segundo turno. Passei para o segundo turno com um ponto de diferença, então eu trabalho como se tudo dependesse de mim e acredito que, para o senhor, homem de fé, tudo depende de Deus. Vou fazer minha parte e tenho esperança de ir para o segundo turno. Acho que o governador Casagrande entrará na campanha no segundo turno porque já declarou seu apoio; pode ser para Luiz Paulo ou para João Coser. É um gesto de educação e carinho com a base dele. Não acredito que ele venha agora no primeiro turno. Lógico que eu gostaria, mas o meu gostar não significa a decisão dele.
Andressa Missio: Duas obras que o senhor cita no seu plano de governo que eu achei curiosas e eu gostaria de entender um pouco melhor que são elevadores para acesso a morros da cidade e a criação da UPA Continental, na região Continental.
João Coser: Na saúde, é o segundo problema grave em Vitória. Nós fizemos um centro de especialidade, fizemos oito unidades de saúde, mas o que acontece? Andou muito para trás. Nós perdemos muita capacidade. As filas hoje são de um ano, dois anos, e algumas especialidades até três anos. O que estamos pensando em fazer? Primeiramente, médicos nas unidades de saúde, especialistas no centro de especialidade, psicólogo, psicanalista e psiquiatra para saúde mental, que é uma doença nova, muito agressiva, que infelizmente não tem tratamento neste momento. Quando eu falo em uma UPA para Continental, é porque nós não temos nenhuma UPA em Vitória vinculada ao SUS, vinculada ao Ministério da Educação. É uma UPA que tem um modelo chamado UPA 3, que é grande. Nós temos mais de 100 mil habitantes naquela região, então, se conseguirmos colocar uma UPA grande ali, vamos aliviar outras duas, que são o PA e o São Pedro. E o segundo objetivo é fazer uma segunda UPA, porque Vitória comportaria duas, colocadas no Ministério da Saúde, que aí vem recurso e a gente consegue mais médicos e mais gente para atender. O atendimento na saúde de Vitória está precário; dá dó de ver as pessoas que dependem daquele atendimento, de marcação de consultas equivocadas, muitos não conseguem fazer. Então, é a especialidade que é o foco: botar especialistas para fazer essas unidades, que são importantes, mas com foco na saúde mental e na saúde bucal. Nós não temos esse tratamento, e a cidade de Vitória merece o melhor porque é uma cidade considerada rica. Se você tem para gastar tanto em obras físicas, como asfalto e outras coisas, por que não investe nas pessoas? Por que não investe na saúde, na vida das pessoas? Essa é nossa diferença. Eu não estou falando de obras físicas, estou falando em cuidar das pessoas de forma especial e diferente.
Andressa Missio: E os elevadores?
João Coser: Os elevadores nos morros já têm em várias outras cidades, como se fossem um elevador nesse sentido, para que lá no meio, onde há vias transversais, você facilite a vida das pessoas. Eu não consegui falar, mas nós vamos com um projeto para o Centro de Convivência para a terceira idade. Quando eu terminei, há quatro anos, infelizmente, não andou nada em Vitória. Nós temos a população envelhecendo; nós queremos vida de qualidade, mas a prefeitura não consegue ver isso.
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