“Esqueleto externo” ajuda a prevenir fadiga em trabalhadores

Um projeto inovador está sendo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo: um exoesqueleto para trabalhadores que visa prevenir a fadiga muscular. Esse dispositivo, semelhante a uma armadura, como se fosse um esqueleto externo, oferece mais mobilidade, previne lesões e evita movimentos repetitivos. O professor Camilo Rodriguez e o diretor da Fapes, Rodrigo Varejão, explicam quais os principais objetivos do dispositivo.

O exoesqueleto é uma estrutura flexível, equipada com sensores que permitem a coleta de dados em tempo real sobre a atividade do usuário, especialmente em trabalhos braçais, como levantamento de cargas pesadas.

O objetivo é evitar a fadiga e prevenir lesões musculoesqueléticas, tornando o trabalho mais seguro e eficiente. O projeto está em fase de desenvolvimento e visa oferecer uma solução acessível e de baixo custo para melhorar as condições de trabalho em diferentes setores, como portuário, aeroportuário e agrícola.

A conclusão desse trabalho pode abrir portas para uma nova era de tecnologia aplicada ao trabalho físico, proporcionando maior segurança e bem-estar aos trabalhadores. O projeto conta com o apoio da Fapes e é conduzido em parceria com o Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão, conectado à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional.

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