Solidariedade
Paratleta do ES enfrenta novo câncer e tratamento custa R$ 600 mil
O tratamento será feito na Espanha e são necessários R$ 600 mil para cobrir custos da terapia, além de outras despesas
Uma jovem atleta paralímpica de natação, moradora da Serra, enfrenta uma batalha dupla: vencer nas piscinas e lutar contra um câncer. Raquel Zambom Fabre, de 14 anos, precisa arrecadar R$ 600 mil para um tratamento de protonterapia na Espanha, uma terapia não disponível no Brasil. Para isso, a família abriu uma vaquinha online para arrecadar fundos.
Raquel enfrentou o primeiro câncer em 2020, aos 11 anos, no fêmur direto, o que a obrigou a passar por quimioterapia. Nesse período, ela acabou perdendo os movimentos, e precisou reaprender a andar e fortalecer a musculatura. Após essa primeira batalha, ela conseguiu se recuperar e voltar à vida normal.
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Depois da recuperação do câncer, ela foi para uma escola de natação e se apaixonou. Resolveu participar da competição e o técnico de natação paralímpica do Brasil, Leonardo Miglinas, que assistia ao evento, viu potencial em Raquel e a convidou para treinar na equipe dele.
No entanto, em janeiro deste ano, durante um treinamento promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, Raquel começou a sentir os sintomas de um retorno do câncer. Após exames, foi revelado que ela agora enfrenta uma metástase do Sarcoma de Ewing no mediastino, região que não pode ser tratada cirurgicamente devido aos riscos envolvidos.
Com os tratamentos convencionais de quimioterapia mostrando-se ineficazes, Raquel recebeu a aprovação para um tratamento inovador na Espanha: a protonterapia. O método utiliza ondas de prótons para direcionar especificamente as células cancerígenas.
No entanto, esse tratamento não está disponível no Brasil e é extremamente caro. Raquel precisa arrecadar mais de R$ 600 mil para cobrir os custos da terapia, além de outras despesas relacionadas ao tratamento. Sem recursos para arcar com os custos do tratamento, a família de Raquel lançou uma vaquinha online, buscando apoio para ajudá-la a lutar contra o câncer e continuar sua jornada como atleta paralímpica.
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