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Solidariedade

Exame admissional revela câncer e jovem tem pernas amputadas no ES

Ainda em tratamento contra o câncer, a jovem luta para se adaptar a nova realidade. Bianca precisa que a casa esteja adaptada para retomar a independência

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Bianca Andrade teve as duas pernas amputadas enquanto enfrentava um câncer

Durante a luta contra o câncer, Bianca Andrade teve as duas pernas amputadas. Foto: Reprodução/Instagram

Conseguir uma prótese e retomar a independência em suas atividades diárias é o sonho da capixaba Bianca Andrade, de 25 anos, desde que teve complicações durante o tratamento contra o câncer. A jovem de Flexal II, em Cariacica, teve as duas pernas amputadas em fevereiro deste ano.

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Tudo começou em junho de 2023, quando a universitária fez um exame admissional para um estágio em uma escola particular. O exame realizado por Bianca identificou uma alteração nos leucócitos (células responsáveis pela defesa do organismo), levando o médico do trabalho a não emitir o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).

“Eu achei estranho. Normalmente, exame admissional não pede exame de sangue. O médico não liberou o atestado e recomendou que eu procurasse um hematologista. A princípio, achei que era erro do laboratório. Saí de lá e paguei um novo exame em outro laboratório, que apresentou as mesmas alterações”, lembra a jovem.

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Ainda sem saber a gravidade da doença, a universitária procurou atendimento no posto de saúde do bairro em que mora. Ao verificar os resultados dos dois exames anteriores, o clínico geral recomendou que ela procurasse imediatamente um hematologista. Foi quando Bianca precisou fazer novos exames, que diagnosticaram Leucemia Linfoide Aguda (LLA).

TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER

“Com o diagnóstico, meu namorado e minha mãe ficaram mais apreensivos do que eu com o diagnóstico de câncer. Na verdade, eu só pensava que tomaria a quimioterapia e seria curada. Nunca imaginei que passaria por tudo o que passei. A minha ficha só caiu mesmo quando eu já estava internada e o cabelo começou a cair”, lembrou Bianca.

Bianca foi internada em agosto de 2023, cerca de três semanas após o diagnóstico, para iniciar a quimioterapia. No total, foram sete meses de idas e vindas ao Hucam para realizar o tratamento contra o câncer. Devido à medicação, a jovem não conseguia ficar três dias em casa sem precisar voltar ao hospital.

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Após cinco sessões de quimioterapia, em janeiro de 2024, Bianca acreditava que tudo estava bem e recebeu alta. No entanto, uma semana depois, ela teve febre e começou a passar mal em casa. Como tinha uma consulta marcada com seu médico, ela foi até ele, que lhe solicitou exames, mas os resultados estavam normais.

“Ele prescreveu um antibiótico mais forte, e eu fui para casa. Dois dias depois, precisei ser levada à emergência do hospital com muita febre e falta de ar. Fiquei internada e então a falta de ar piorou. Precisei ser entubada e só acordei seis dias depois. Eu não lembrava de nada. Estava desesperada”, lembra a jovem.

Bianca Andrade com o namorado e a mãe no hospital

Bianca Andrade com o namorado e a mãe no hospital. Foto: Reprodução/Instagram

PERNAS AMPUTADAS

A jovem foi diagnosticada com uma infecção no pulmão, que surgiu de uma pneumonia assintomática que causou sepse, também conhecida como infecção generalizada. Foram necessários antibióticos fortes e noradrenalina para combater a infecção.

Quando acordou do coma, Bianca recebeu a notícia de que precisaria passar por uma cirurgia para amputar as pernas, que haviam necrosado. Ao receber a notícia, ela entrou em desespero, sentindo que essa notícia foi ainda mais difícil de aceitar do que a do câncer. Foi com o apoio de sua mãe e namorado, que Bianca começou a entender e aceitar sua situação.

Quatro meses após amputar as pernas, a quimioterapia deixou de ser venosa e se tornou oral. A dose menor da medicação é uma manutenção para impedir o retorno da leucemia. Agora, na cadeira de rodas, Bianca se dedica à fisioterapia para, em breve, colocar próteses.

SOLIDARIEDADE

Para se adaptar a nova realidade, Bianca vai precisar que a casa esteja adaptada. Os cômodos onde a jovem mais circula vão precisar passar por mudanças, ser aumentados, e ter o chão suspenso para nivelar e evitar ressaltos. Outro grande desafio é o chão do beco que leva até a casa da jovem, que vai precisar passar por reformas. Nas redes sociais, a jovem faz rifas e pede doações para terminar a reforma. Caso você queira ajudar a jovem, pode fazer doações no PIX 27998500085.


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