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Pai afirma que bebê sobreviveu a 22 paradas cardíacas em hospital do ES

Enrico, de 1 ano, foi dado como morto após complicações cardíacas, mas voltou a ter sinais de vida nos braços da mãe

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Enrico nos braços dos pais, Evandro e Eliza, que seguem confiantes na recuperação do filho após dias marcados por fé, luta e resistência

Enrico nos braços dos pais, Evandro e Eliza, que seguem confiantes na recuperação do filho após dias marcados por fé, luta e resistência. Foto: Reprodução

O pequeno Enrico Doriquetto, de apenas 1 ano e 2 meses, surpreendeu familiares ao resistir a uma sequência de 22 paradas cardíacas após uma cirurgia no coração. Internado na Unimed Vitória, o bebê passou por duas cirurgias em um intervalo de três dias e segue internado na UTI, em estado delicado, mas estável.

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Natural de Cachoeiro de Itapemirim, Enrico nasceu com cardiopatia congênita e era acompanhado desde o nascimento prematuro. A cirurgia para correção do problema cardíaco era esperada e planejada. Segundo o pai, Evandro Doriquetto, a operação foi bem-sucedida, e o menino chegou a se alimentar normalmente no segundo dia de pós-operatório.

Complicações graves após cirurgia

Mais de 48 horas após o procedimento, Enrico sofreu a primeira parada cardíaca. “A partir dali, foram várias, algumas com poucos minutos de intervalo. Todas eu presenciei. A equipe médica ficou atordoada e exausta com as tentativas de reanimação”, contou o pai.

Ao todo, foram 22 paradas cardíacas registradas. Na última, a equipe comunicou que já não havia sinais de vida. “Eles disseram que os batimentos estavam praticamente zerados e que não havia mais o que fazer. Foi quando desligaram os aparelhos e nos orientaram a nos despedir”, relatou Evandro.

Uma reação inesperada nos braços da mãe

Durante cerca de uma hora, os pais permaneceram com o filho no colo. A equipe havia deixado o quarto. Ao retornar, o pai percebeu que Enrico apresentava movimentos respiratórios. Inicialmente, a médica considerou que poderiam ser apenas reflexos. Mas, ao observar melhor, percebeu sinais sutis de batimentos cardíacos.

“Ela auscultou novamente, verificou a pressão e disse: ‘Pai, o seu filho quer viver’”, lembrou Evandro.

Segunda cirurgia e esperança

Após novos exames, os médicos identificaram um bloqueio no coração de Enrico — ausência de marca-passo — e decidiram realizar uma segunda cirurgia de emergência para instalação do dispositivo. O procedimento foi bem-sucedido.

Desde então, o bebê segue na UTI, com acompanhamento constante. “Ele só vai sair do hospital quando estiver como entrou: falando, comendo, andando. Estamos em oração, acreditando que a recuperação virá com o tempo e o cuidado”, disse o pai.

A família pede orações e agradece o apoio que vem recebendo. “Cada dia que passa, vejo a força que ele tem. Deus está agindo”, completou Evandro.

O que diz a Unimed Vitória

A Unimed Vitória, responsável pela unidade onde Enrico segue internado, informou por meio de nota que a criança continua em tratamento no Hospital Unimed. “Em cumprimento à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), ao Estatuto da Criança e do Adolescente e ao Código de Ética Médica, não estamos autorizados a divulgar informações sobre o paciente”, diz o comunicado. A cooperativa reforçou ainda o compromisso com a qualidade e a segurança no atendimento, destacando que segue rigorosamente os protocolos médicos e as diretrizes dos órgãos reguladores.

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