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Ministério passa a custear leito “intermediário” contra a covid-19

ideia é receber pacientes que ainda não evoluíram para o estado grave, mas necessitam de suporte de oxigênio

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Associação denuncia desmonte de especialidades médicas no Espírito Santo. Foto: Silas Camargo Silão/Pixabay

Leito de enfermaria. Foto: Silas Camargo Silão/Pixabay

 

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O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (15), que passa a custear o funcionamento de leitos de “suporte ventilatório pulmonar” em Estados e municípios. O governo federal irá pagar R$ 467,06 pela diária de cada unidade durante até dois meses na pandemia.

Trata-se de leito “intermediário”, pois não tem o aparato de um espaço completo de UTI. A ideia é receber pacientes que ainda não evoluíram para o estado grave, mas necessitam de suporte de oxigênio.

Segundo o Secretário de Atenção Especializada à Saúde, Luiz Otávio Franco Duarte, a ideia com o novo formato de leito é reservar quartos de UTI apenas para pacientes mais graves. Os leitos intermediários podem ser instalados em unidades de saúde mais simples, inclusive hospitais de campanha, disse ele.

O leito de suporte ventilatório é mais barato do que quartos de UTI, entre outros motivos, por exigir atuação de equipe menos qualificada de saúde. Para unidades que recebem pacientes em estado crítico, o governo federal repassa diárias de R$ 1.600.

A equipe da Saúde não divulgou quantos leitos neste novo formato espera habilitar. Entre abril e junho, já foram habilitados 8 575 leitos de UTI exclusivos para pacientes do coronavírus que necessitam de internação, o que gerou investimento federal de R$ 1,2 bilhão.

Estadão Conteúdo