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Olhar 360º

Saiba mais sobre as obras da Ciclovia da Vida e a expansão da Terceira Ponte

As intervenções foram iniciadas nesta quinta, em Vitória, e dentro de dois meses, ocorrerão também na Praia da Costa, em Vila Velha

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Projeto em 3D da ciclovia da Terceira Ponte após a sua conclusão, prevista para maio de 2023. Foto: Divulgação

Projeto em 3D da ciclovia da Terceira Ponte após a sua conclusão, prevista para maio de 2023. Foto: Divulgação

Uma tecnologia utilizada apenas duas vezes no país será a principal ferramenta para a construção da Ciclovia da Vida e as obras de expansão da Terceira Ponte. O “Quickdeck”, como é chamado, é um andaime móvel que diferentemente da estrutura tradicional, não tem contato com o solo, fica preso no alto da ponte por meio de garras metálicas.

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> Obras de expansão da Terceira Ponte são iniciadas em Vitória

Em Vitória, o equipamento já foi instalado nos dois lados da ponte, na altura do quartel do Corpo de Bombeiros, na Enseada do Suá. Pela proximidade com o solo, um caminhão munck irá içar toda a estrutura metálica necessária para as obras. Pelo que se viu na manhã desta quinta-feira (15) durante a solenidade que marcou o início das intervenções, o trânsito na rua tenente Mário Francisco Brito e na avenida capitão João Brandão poderá sofrer congestionamento.

Segundo o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, o transtorno será breve. “Isso será mantido neste momento apenas para a montagem das primeiras peças. Quando a obra chegar na avenida Nossa Senhora dos Navegantes, a transferência das estruturas metálicas para o Quickdeck será feita por cima da ponte”.

Ainda de acordo com Damasceno, esse serviço deverá ocorrer apenas durante a madrugada. Já durante o dia, os funcionários da obra irão trabalhar na montagem da estrutura. “Em seguida, será montada sobre as peças metálicas a base concreta da ciclovia. Isso vai ocorrer ao longo de toda a ponte”, disse o secretário.

A previsão é que dentro de dois meses o mesmo serviço iniciado nesta quinta em Vitória ocorra também em Vila Velha na altura das ruas XV de Novembro e Castelo Branco, na Praia da Costa. O objetivo é que ambas intervenções se encontrem no vão central da Terceira Ponte. Neste local, a estrutura da ciclovia terá um alargamento de seis metros que funcionará como um mirante.

Vale ressaltar que ao longo de toda a ciclovia, serão instaladas grades antiescalada, exceto na região do mirante onde a estrutura será substituída por vidro ou acrílico. O material ainda está sendo discutido pela equipe técnica.

Confira fotos em 3D do projeto final

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Expansão da Terceira Ponte

Com a ciclovia finalizada, as equipes responsáveis pela obra irão utilizar a própria estrutura como andaime para a ampliação da pista. Atualmente, a largura do tabuleiro da ponte é de 18,30m, com duas faixas trânsito em cada sentido da via. No futuro, serão 19,50m, com três faixas de rolamento em cada sentido. Se considerarmos o tamanho da ciclovia, a Terceira Ponte terá a largura total de 25,5m.

Mas para a inclusão das novas faixas, as pistas existentes ficarão mais estreitas e as proteções central e laterais também serão estreitadas. As pistas laterais serão de uso exclusivo de transporte coletivo e passarão a ter 3,10 metros cada. Já as pistas no meio, serão para automóveis e terão 2,80 metros cada. Segundo o governo do Estado, a simulação do projeto mostrou eficiência e melhoria do trânsito em todos os horários. A expectativa é ampliar em até 40% a capacidade de fluxo de veículos sobre a ponte.

Centro de Controle Operacional

Apesar da obra estar prevista para ser concluída apenas em maio de 2023, o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, afirma que já está em discussão a criação de um Centro de Controle Operacional para o monitoramento da ciclovia.

“Vamos fazer uma licitação para isso. Essa ciclovia será 100% monitorada por câmeras, 24 horas por dia. Se a pessoa que estiver passando por lá descer da bicicleta, tentar escalar a mureta de proteção ou praticar atos de vandalismo, poderemos acionar, imediatamente, o serviço de emergências para impedir essas ações”, disse Fábio Damasceno. Não há, no entanto, uma estimativa de custos ou prazos para o projeto sair do papel.


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